A primeira sub-diretora de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, fez pública no dia 13 a seguinte declaração:
"Simpatizo com a declaração publicada ontem pelo chefe de Departamento da Frente Unida.
As relações Norte-Sul não estariam estancadas como agora se as autoridades sul-coreanas tivessem tido capacidade e audácia de fazer de imediato uma coisa que não cumpriram durante o biênio passado.
Não há que dar ouvidos às palavras rotineiras deles que sempre se apressam tardiamente para remediar, nem confiar em suas palavras e gestos habituais e superficiais, e tampouco tolerar os crimes dos traidores e das escórias humanas.
Crescem cada dia mais as vozes unânimes de todos os habitantes que se levantaram para castigar incondicional e implacavelmente as escórias humanas que se atreveram a ofender o prestígio absoluto do Presidente, símbolo de nossa pátria e representante da grande dignidade, e lançaram lixos à nossa parte, e aqueles que toleraram tal loucura.
Os planos de represália estabelecidos segundo o juízo consistente de cobrar sem falta o preço do crime dos traidores e das escórias humanas não formam parte dos trabalhos com os inimigos, mas foram elaborados segundo a unânime opinião da população de nosso país.
Eles devem sentir, lamentavelmente, a culpa por seus atos intoleráveis.
Mais vale fazer vingança com ações consecutivas que publicar declarações como estas que aqueles com problemas auditivos podem interpretar como uma nota de "ameaça" ou soltar disparates estimando à sua maneira a nossa intenção.
Me parece que chegou o tempo de romper com as autoridades sul-coreanas.
Passaremos em breve à ação de segunda etapa.
Com minha autoridade atribuída pelo Presidente e pelo Partido e Estado, dei ordens aos escritórios relacionados com os trabalhos com os inimigos.
Será vista em breve a descomposição trágica do inútil Escritório de Enlace Conjunto Norte-Sul.
Quero insinuar nesta oportunidade nosso plano posterior de que as autoridades sul-coreanas tem vontade de saber. Pois, entregarei ao Estado-Maior-General de nosso exército o direito a ações posteriores contra os inimigos.
Creio que nosso exército também decidirá e executará algo que apaziguará, ainda que um pouco, a fúria da população.
Há que colocar os resíduos no lixo.
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