"Desde o dia 15, o governo japonês vem dando publicidade aos 'testemunhos' dos japoneses que disseram que 'não houve trato discriminado aos recrutados provenientes da Península Coreana', negando totalmente os atos desumanos cometidos pelos imperialistas japoneses na mina carbonífera de Hashima da cidade de Nagasaki.
Esta mina submarina situada na ilhota Hashima, frente a cidade de Nagasaki, era conhecida como um inferno desde o começo de sua exploração por suas péssimas condições de vida e trabalho.
Os imperialistas japoneses levaram quase mil coreanos à essa ilhota onde não brotava nem uma gota de água potável e lhes impuseram trabalho escravo."
Assim revela o porta-voz da Associação de Coreanos Recrutados Forçadamente e Seus Familiares em sua nota do dia 22 e prossegue:
"São provas contundentes as cicatrizes que permanecem todavia no corpo das vítimas, os restos mortais dos coreanos enterrados por toda parte do território e até no mar do Japão e as lágrimas amargas derramadas por seus familiares esperando com ansiedade o regresso de seus consanguíneos.
Esto é um fato histórico inegável e um demonstração evidente do caráter bárbaro do recrutamento e trabalho forçados, impostos pelos japoneses contra o povo coreano.
O presente caso parte da astuta tentativa do governo japonês de livrar-se de sua responsabilidade pelos crimes contra a humanidade e de sua obrigação de indenizá-los e embrutecer os habitantes descrevendo a correta compreensão sobre a história como 'visão masoquista de história' para lançá-los novamente como brigada de choque de agressão a ultramar.
O governo japonês deve refletir sinceramente sobre seus crimes do passado, pedir desculpas sinceras às vítimas e indenizar-lhes devidamente, em vez de esforçar-se para eludir sua culpa nesse caso de grave violação dos direitos humanos."
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