segunda-feira, 1 de junho de 2020

ACNC comenta a tentativa do Japão de usar o cosmos com fins militares



Como foi informado, em 18 do mês expirado, o Japão fundou o primeiro "corpo de operações espaciais" nas "Forças Aéreas de Autodefesa" pretextando novo ambiente de segurança.

Este mecanismo militar, nascido sob o rótulo de vigiar os resíduos cósmicos que ameaçam a operação de seus satélites, possibilitará ao Japão estender à fase executiva de ataque suas manobras de militarização espacial que estão restringidas à espionagem aérea.

Já não é segredo o fato de que todos os movimentos militares dos reacionários japoneses, para não falar dos espaciais, foram implementados de maneira taimada com objetivo maligno.

Em 1969, o Japão aprovou o enganoso "projeto de lei" sobre o uso do cosmos com fins pacíficos. E por trás da cortina, se dedicou a ações para controlar o espaço cósmico.

Desde o final da década de 1970, realizou a portas fechadas o estudo sobre os satélites-espiões, e desde 1985 começou a divulgar o rumor sobre o desenvolvimento de satélites de uso militar.

Sob o vistoso rótulo de "fins defensivos", aprovou em 2008 a lei principal do cosmos que permite o emprego militar do universo.

No ano seguinte, traçou e publicou a orientação básica sobre o desenvolvimento e uso do cosmos e o plano principal do cosmos. Aperfeiçoou a base jurídica para a militarização espacial ao declarar oficialmente o espaço cósmico como nova esfera de defesa através do "novo plano de defesa" e do "plano de arreglo das forças defensivas de tempo intermediário", adotados em 2018.

Em tal circunstância, se escutam entre os reacionários japoneses as palavras belicosas de que "é possível o exercício do direito à autodefesa coletiva até no espaço cósmico".

Agora, o Japão conta com o sistema de satélite que lhe permite vigiar 24 horas todo o globo terrestre, a técnica de foguete suficiente para cumprir a guerra espacial de diferentes tipos e o sistema de defesa antimísseis.

Neste sentido, o "corpo de operações espaciais" tem a missão de espionar as informações militares das forças rivais, elevar a efetividade do ataque surpresa na guerra agressiva a ultramar e neutralizar a capacidade de ataque de represália dos "inimigos".

Todavia, os politiqueiros japoneses ocultam sua ambição militarista com palavras tais como "medida para vigiar resíduos espaciais" e "fazer contribuição à humanidade no cosmos".

O mundo jamais permitirá os movimentos do país criminoso de guerra que trata de utilizar até o cosmos como cenário de guerra. 

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