sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Um tiro que ecoou em Pyongchon-ri

Em 12 de dezembro de 1948, o grande Líder camarada Kim Il Sung recebeu o informe de que seria realizado o primeiro teste de tiro de uma submetralhadora e deslocou-se ao campo de tiro situado na planície de Pyongchon.

Pegando uma submetralhadora no estande de tiro, o grande Líder afirmou que a arma fora muito bem fabricada, que naquele dia poderíamos orgulhar-nos diante do mundo da força e sabedoria do nosso povo coreano, e que nessa arma estavam impregnados o talento e a coragem do povo coreano, seu espírito revolucionário indomável e o sangue vermelho dos mártires revolucionários antijaponeses.

Em seguida, declarou que também gostaria de disparar pessoalmente a arma produzida pela nossa classe trabalhadora, realizando ele próprio o teste de tiro.

Após concluir o disparo, o grande Líder passou a mão sobre a submetralhadora e recordou o quanto de sangue havia sido derramado para obter uma única arma quando travava a luta armada antijaponesa; mas agora, disse ele, podíamos produzir armas com nossas próprias forças, e isso era algo extraordinário. Enfatizou que o espírito de fazer tudo com as próprias forças era essencial.

Aquela submetralhadora foi a primeira fabricada pela nossa classe trabalhadora, superando a cada passo todas as manobras dos servilistas e dos místicos da técnica, que afirmavam que, em nosso país — sem qualquer história de indústria bélica e com escassez de tecnologia — não seria possível produzir submetralhadoras, e que, se realmente quiséssemos fazê-las, teríamos de comprar materiais e peças de outros países para montá-las.

Ele declarou com orgulho que podíamos considerar como um evento histórico o fato de termos começado a produzir armas por conta própria, e que aquele dia era verdadeiramente significativo, pois demonstrava ao mundo inteiro a fundação de nossa indústria bélica independente.

Prosseguiu dizendo que, tendo sido criado o protótipo da arma, agora já poderíamos produzi-la plenamente, fabricá-la em massa para armar o Exército Popular e distribuí-la a todo o povo, de modo que, caso o inimigo invadisse, toda a população se levantaria de arma em punho para derrotar o agressor.

A indústria de defesa de nossa República, iniciada naquele momento, desenvolveu-se até tornar-se hoje uma poderosa indústria capaz de produzir, conforme nossa vontade, quaisquer equipamentos de armamento.

Naenara

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