"Sob o pretexto de 'estabelecer a disposição de fazer frente às emergências', foram levados a cabo em solo sul coreano os exercícios Ulji Thaeguk, divididos em duas etapas: a primeira de treinamento de reação à crise e a segunda de práticas para o tempo de guerra.
Segundo informações, foram mobilizadas nesta ocasião as unidades de comando de nível superior do corpo do exército e mais de 4000 órgãos, incluindo as instituições administrativas e públicas, e numerosos civis.
As autoridades sul coreanas dizem que sua manobra teve o 'caráter defensivo' e o objetivo de melhorar a capacidade de treinamento aos desastres e crises de grande tamanho e não violou o Acordo do Domínio Militar Norte-Sul.
Apesar de tal embuste, não se pode ocultar a natureza provocativa e conflitiva de Ulji Thaeguk."
Assim impugna o diário Rodong Sinmun em um comentário individual difundido nesta sexta feira (07) e continua:
"Ulji Thaeguk é outra aventura bélica cujo alvo é precisamente a RPDC.
Ao anuncia que Ulji Thaeguk serviu para melhorar a capacidade de operação no tempo de guerra e de operação conjunta simulando a 'agressão total do Norte ao Sul', as autoridades sul coreanas reconheceram o caráter provocativo e perigoso.
A conduta delas é uma violação flagrante do acordo mencionado e uma imprudente provocação militar que ameaça as relações Norte-Sul e a paz da Península Coreana e piora ainda mais a situação.
Não se pode justificar por nada a postura dual delas que falam da implementação das Declarações Norte-Sul, por uma parte, e por outra, recorrem à aventura militar anti-RPDC.
Se elas desejam de verdade o desenvolvimento sustentável das relações Norte-Sul e a paz e prosperidade da Península Coreana, devem parar os atos que inculcam a mentalidade fratricida e agravam a situação.
Devem dar-se conta de que se continuam atuando como agora, as relações Norte-Sul regressarão ao passado de enfrentamento agudo."
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