quinta-feira, 6 de junho de 2019
O Japão quer ser derrotado novamente? - Comentário da ACNC
Se tornam cada dia mais frequentes na região da Asia-Pacífico as atividades militares do Japão.
No final de abril passado, Izumo saiu de seu país com o corpo de mobilização anfíbia a bordo.
A princípios de maio, esse que é o maior navio das "Forças Marítimas de Autodefesa" realizou no Mar do Sul da China e outras zonas marítimas o exercício conjunto com as forças navais dos EUA e outros 2 países. Em meados do mesmo mês, realizou no Oceano Índico o treinamento militar com França, Austrália e EUA.
Ademais, o Japão trata de realizar no Pacífico outra manobra conjunta com os EUA. Para esse fim, a frota de porta-aviões nucleares estadunidense Ronald Reagan saiu em 22 de maio da base naval de Yokosuka.
Vai além do marco regional o teatro operacional do Japão.
Recentemente o governo japonês decidiu alargar em um ano o período de estacionamento das "Forças de Autodefesa" que operam no Sudão do Sul sob o pretexto das atividades da ONU para a manutenção da paz.
Em abril passado, despachou para a Península Sinai do Egito os efetivos das "Forças de Autodefesa" como parte das forças multinacionais e do grupo de vigilância sob pretexto da "lei de segurança". Desta maneira, procurou a justificativa e antecedente de envio de efetivos às missões da ONU para a manutenção da paz e as operações militares multinacionais sob o comando dos EUA.
A presença militar do Japão em diferentes latitudes do mundo constitui uma violação flagrante da Constituição nacional fundamentada na "defesa exclusiva" e nos pactos internacionais que estipulam a posição do país insular como criminoso de guerra e derrotado na mesma. Além disso, é uma expressão da política agressiva dos reacionários japoneses para "normalizar" o avanço a ultramar das "forças de autodefesa" e realizar a todo custo su ambição expansionista.
Através do frequente avanço a ultramar das "Forças de Autodefesa" sob pretextos de todo tipo, os reacionários japoneses tentam acalmar a vigilância e a preocupação da sociedade internacional e facilitar o renascimento do Estado de guerra e das forças armadas agressivas.
O jornal sul coreano Hangyore informou no dia 30 de maio o seguinte:
"A conversão do Japão em potência militar ganha impulso porque concorda com a intenção estratégica dos EUA de deter o crescimento de influências da China. Todavia, é muito provável que incite a corrida armamentista no Nordeste Asiático, ao buscar o adicional incremento de capacidade militar da China e pressionar a opinião pública sul coreana a aumentar os gastos militares.
Antes de tronar-se´Estado normal capaz de fazer a guerra´, o Japão deve arrepender-se e desculpar-se profundamente pelas agressões do passado."
Os povos asiáticos, que estiveram sob as botas dos imperialistas japoneses no século passado, e a sociedade internacional nunca ficarão de braços cruzados ante à ilimitada saída a ultramar das "Forças de Autodefesa".
O Japão desejaria por acaso repetir derrota na guerra?
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