Os Estados Unidos, que gostam de interferir nos assuntos internos de outros países vociferando sempre sobre "democracia", estão recebendo críticas por agirem mais uma vez como "juiz" ao interferir nas atividades legislativas legítimas do Quisguistão.
Ultimamente, no Quirguizistão, está sendo discutida a questão da revisão da lei para proteger a segurança nacional, definindo claramente o âmbito das atividades das organizações não governamentais e sem fins lucrativos.
A essência disso está em conceder status de missão estrangeira às organizações que se intrometem na política ou que recebem fundos do exterior para a realização de suas atividades e exigir que passem por procedimentos especiais de registro e relatório.
No entanto, talvez porque tenha algo a ver com os Estados Unidos, o Secretário de Estado dos EUA enviou recentemente uma carta ao Presidente deste país com conteúdo estranho, manifestando preocupações e dizendo que a aprovação de tal lei poderia tem um impacto negativo no círculo social do Quirguistão.
Isto serviu como uma oportunidade para revelar mais uma vez ao mundo a desfaçatez inerente ao “juiz da democracia”, que está habituado a tirar vantagem dos outros por todos os meios e métodos.
Foi reportado que a alteração da lei promovida pelo Quirguizistão é semelhante ao conteúdo da "Lei de Registo de Agentes Estrangeiros" adotada nos Estados Unidos em 1938 e ainda em vigor até hoje.
Os Estados Unidos registam há muito tempo organizações envolvidas em atividades de propaganda em nome de governos e entidades estrangeiras como “agentes estrangeiros”. Eles têm aplicado a "Lei de Registro de Agentes Estrangeiros", que exige que relatem regularmente suas relações com expedidores estrangeiros, suas atividades nos Estados Unidos e suas receitas e despesas financeiras.
Atualmente, os Estados Unidos estão utilizando esta lei para reprimir ativamente os meios de comunicação de países que não os agradam.
Em 2017, a RT TV da Rússia foi registada como “agente estrangeiro” e as suas atividades foram restringidas, enquanto em dezembro de 2018, os meios de comunicação chineses no país foram solicitados a registar-se como “agente estrangeiro”. Um exemplo representativo é a expulsão em grande escala de jornalistas chineses após a inclusão de cinco organizações noticiosas chinesas nas “missões estrangeiras” em fevereiro de 2020.
O comportamento vergonhoso dos EUA de admoestar os outros pelo que fazem, sem sequer olhar para trás, para as suas próprias ações desprezíveis, é nada mais que um ato hipócrita.
Há uma intenção maliciosa por trás do fato de que os EUA estão criticando constantemente o projeto de revisão da lei do Quirguistão.
O Presidente do Quirguizistão disse que a calúnia dos EUA contra o seu país se baseia em informações falsas divulgadas por um pequeno número de organizações não governamentais e sem fins lucrativos para criar instabilidade social. E insistiu na necessidade de investigar os registros de uso de fundos de organizações patrocinadas pelos EUA nos últimos 10 anos.
A sua posição sugere que o projeto de revisão da lei neste país não está relacionado ao esquema de intrigas que está sendo secretamente executado pelos Estados Unidos.
Considerando as habituais táticas agressivas dos Estados Unidos derrubar governos, a sua interferência nos assuntos internos do Quirguizistão não pode ser vista como acidental. Na frente, interferem nos assuntos internos dos países soberanos ao mesmo tempo que apelam à “defesa da democracia” e, na retaguarda, fortalecem a infiltração ideológica e cultural reacionária, disfarçando as forças reacionárias como “forças democráticas” e proporcionando-lhes fundos e armas.
A interferência e pressão sobre países soberanos é uma tática comum do imperialismo estadunidense para dominação e subjugação, e é um “prelúdio” para a invasão.
Todos os fatos recordam-nos mais uma vez que devemos ver claramente através do engano e do perigo da campanha pela “democracia” dos EUA e estar sempre alertas para as suas táticas persuasivas e maquinadoras.
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