O porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia publicou em 4 de março a seguinte declaração:
Estados Unidos e República da Coreia voltaram a iniciar os exercícios militares conjuntos de grande envergadura e de caráter provocativo que fazem mais imprevisível a situação da zona em estado de armistício.
Nestas manobras está incluindo o plano de treinamento de mobilidade ao ar livre cuja dimensão é o dobro do ano passado e participaram até as forças armadas de 11 Estados seguidores pertencentes ao chamado "Comando das Forças da ONU" que não tem razão de existir.
Em contraste com a realidade da RPDC, onde um grande número de efetivos foi mobilizado na construção econômica para o fomento do bem-estar do povo, os títeres da RC e outros satélites liderados pelos EUA desenvolveram os frenéticos exercícios de guerra, fato que comprova mais uma vez a causa da instabilidade da situação regional e mostra com clareza quem ameaça a humanidade com armas nucleares.
Não se pode descrever nunca como "defensivo" o presente ensaio de guerra que o maior possuidor de armas nucleares do mundo e mais de 10 países satélites desenvolveram contra um Estado na região da Península Coreana, onde estão dadas as condições de eclosão de uma guerra nuclear por um menor choque.
O MDN da RPDC condena categoricamente os imprudentes exercícios militares dos EUA e da RC, que fazem mais abertos a ameaça militar e tentativa de agressão contra um Estado soberano, e os adverte seriamente que cessem as ações provocativas que geram a instabilidade.
As forças armadas da RPDC seguirão de perto as ações aventureiras dos inimigos e continuarão as atividades militares responsáveis, orientadas a controlar o instável ambiente de segurança da região da Península Coreana.
Os EUA e a RC pagarão o que devem, ao sentir a cada momento uma grave inquietude de segurança que será produzida pela opção errônea deles mesmos.
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