A Representação Permanente da República Popular Democrática da Coreia ante o Escritório da ONU e as organizações internacionais em Genebra publicou em 24 de março o seguinte comunicado:
Recentemente, a União Europeia voltou a apresentar na 55ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU um "projeto de resolução" que calunia a política de defesa e fomento de direitos humanos da RPDC e seus verdadeiros aspectos.
Esta farsa anti-RPDC, que já se tornou um vício da UE, não passa de um complô totalmente politizado que vai contra o objetivo e princípios da Carta da ONU, que estipula o respeito à soberania e a não intervenção nos assuntos internos, e os esforços dos países-membros da ONU para defender e fomentar os direitos humanos mediante o diálogo e a cooperação.
A essência do "projeto de resolução", apresentado pela UE, está em amparar a violação da soberania sob o pretexto de "defesa dos direitos humanos".
A Representação Permanente da RPDC ante o Escritório da ONU e as organizações internacionais em Genebra rechaça categoricamente o que fez dessa vez a UE, qualificando de grave provocação política que se soma às ações hostis dos EUA, destinadas a derrubar o regime da RPDC.
Hoje em dia, a imparcial sociedade internacional condena o cinismo dos países-membros da UE que querem dar lições aos outros acreditando que são "artífices e modelos de direitos humanos", embora em suas respectivas casas se reporte como tumor maligno a multiplicação dos casos de violação de direitos humanos de toda índole.
Muitos países-membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU mantêm a posição de que os "projetos de resolução de direitos humanos" contra alguns países específicos não passam de documentos politizados que não podem reconhecer.
Nos países europeus são galopantes os casos de discriminação racial, maus-tratos aos imigrantes, violência policial e violação sexual, que são expressões típicas de violação de direitos humanos, e se tornam vítimas de males sociais de todo tipo as crianças, os deficientes e os idosos, que merecem a proteção social.
A União Europeia é a principal culpada que produziu a pior crise humanitária ao romper a estabilidade dos países do Oriente Médio e da África e semear a discórdia neles. Porém, assume uma atitude indiferente no caso de refugiados inocentes, não se importando se morram afogados no Mar Mediterrâneo ou sofram de frio e enfermidades em campos de concentração.
Sendo incapazes de resolver o problema real e urgente de violação de direitos humanos em casa, eles abusam do sagrado cenário de direitos humanos da ONU inventando o inexistente "problema de direitos humanos" de alguém. Isso não quer dizer que estão interessados de fato na defesa e fomento dos direitos humanos.
Justificar a intervenção nos assuntos internos dos Estados soberanos sob o rótulo de "direitos humanos" e democracia", tergiversando a definição universal de direitos humanos e predicando sua "concepção de valor", eis aqui o objetivo principal da "melhoria dos direitos humanos" de que a UE tanto fala.
Ninguém nem nenhuma lei internacional concederam à UE a autoridade de intervir nos assuntos internos de um Estado soberano e independente e os impor sua pauta.
A "independência estratégica" e a "autonomia", de que a UE fala, põem em relevo sua verdadeira imagem de subordinada estrategicamente à política hegemônica dos EUA.
São inseparáveis a proteção dos direitos humanos e a defesa da soberania.
Tomando como sua política estatal a doutrina de dar primazia às massas populares, a RPDC cumprirá no futuro também sua responsabilidade e papel para defender os direitos soberanos do Estado e proteger e fomentar os direitos humanos do povo.
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