Recentemente, quando perguntaram ao Presidente dos EUA, Biden, o que pensa sobre a tentativa de ataque de Israel à cidade de Rafah, na Palestina, que está causando sérias preocupações em nível internacional, ele disse: “É uma linha vermelha”. E continuou: "Mas nunca abandonarei Israel. A defesa de Israel é absolutamente importante". E completou, reiterando sua posição: "Não existe nenhuma linha vermelha que me obrigue a parar completamente o apoio a armas”
Sobre a fala de “linha vermelha” de Biden em relação ao ataque à cidade de Rafah, os veículos de imprensa estrangeiros disseram que isso não significa de forma alguma uma mudança na política dos EUA. Apontaram que, nos últimos seis meses desde a eclosão da crise de Gaza, os EUA nunca esconderam que estavam ao lado de Israel e que a administração estadunidense já revelou que concorda com o plano de Israel de eliminar altos funcionários do Hamas na cidade de Rafah.
As falas de Biden nada mais são do que uma forma de hipocrisia destinada a enganar o mundo. Na prática, ele declarou publicamente a intenção viciosa de apoiar e encorajar as atrocidades criminosas de Israel na Faixa de Gaza até ao fim.
Desde a eclosão da crise de Gaza, os Estados Unidos têm apoiado os planos de expansão territorial de Israel e os massacres de civis como um “exercício de autodefesa”. Demonstrando padrão duplo desavergonhado, os Estados Unidos recusaram-se terminantemente a adotar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pelo cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza e encorajaram ainda mais o genocídio do povo palestino por Israel.
Atualmente, na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, centenas de milhares de refugiados palestinos que foram expulsos depois de terem tido sua amada terra natal roubada estão amontoados e esperando desesperadamente por ajuda. Neste mesmo lugar, Israel está tentando cometer um massacre indiscriminado sob o lema de “aniquilar o Hamas”. Embora a comunidade internacional se oponha unanimemente à tentativa de assassinato em massa de Israel, os Estados Unidos são particularmente extremistas no apoio ao seu seguidor e estão encorajando mais derramamento de sangue.
Num artigo intitulado “O Oriente Médio visto através do reino animal”, o jornal estadunidense “The New York Times” compara os Estados Unidos, que tentam tornar-se “o rei das selvas primitivas do Oriente Médio”, a um leão , e países do Oriente Médio a abelhas parasitas, dizendo que "para matar as abelhas parasitas" os EUA encorajam "queimar toda a selva". A essência deste artigo, que foi condenado como um “artigo desavergonhado e louco” por muitos leitores do Oriente Médio, é que, para concretizar o objetivo de hegemonia, os EUA não devem hesitar em sacrificar todo o Oriente Médio. Pode-se dizer que é um artigo que expõe sem qualquer cerimônia a natureza agressiva da estratégia dos EUA sobre o Oriente Médio.
Para alcançar esta ambição bandidesca, os Estados Unidos continuam aumentando o apoio armamentista a Israel e encorajam constantemente seu seguidor a piorar a situação. O fato de Israel ter lançado recentemente ataques militares contra países vizinhos, como o Líbano e a Síria, ao mesmo tempo que vocifera sobre “direito à autodefesa”, é um passo imprudente na loucura de uma guerra incendiária, patrocinada pelos EUA, que visa espalhar as chamas do conflito armado por todo o Oriente Médio.
Um especialista estadunidense em assuntos internacionais afirmou: “A política dos Estados Unidos em relação ao Oriente Médio longo dos últimos 30 anos é a raiz do atual conflito Palestina-Israel”. A Agência de Notícias Xinhua da China disse que a dificuldade em resolver a situação caótica no Oriente Médio não pode ser separada da influência dos Estados Unidos que, para manter seus interesses hegemônicos na região, têm criado e intensificado constantemente disputas e confrontos entre países da região, "puxando de um lado e atirando do outro", tornando ainda mais difícil a resolução das já complexas disputas regionais. E acrescentou que o método de "puxar de um lado e atirar do outro" apenas intensifica o confronto e contradição, tornando a segurança da região mais vulnerável.
É exatamente isso.
A política dos Estados Unidos em relação ao Oriente Médio, que é consistente em extremo preconceito e padrão duplo, é a raiz da situação atual e um fator importante no agravamento da situação.
Enquanto continuar o plano dos Estados Unidos de conduzir Israel a destruir o espírito do povo palestino de criar um país independente e eliminar os países anti-EUA do Oriente Médio, a estabilidade e a tranquilidade não serão possíveis na região em nenhum momento.
Un Jong Chol
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