terça-feira, 2 de junho de 2020

Varre todo os EUA os protestos anti-racismo



Como foi reportado, um policial branco matou um homem negro de 46 anos com seu joelho no estado de Minnesota em 25 de maio.

Isso explodiu a ira dos negros que são tratados como cidadãos de segunda categoria na sociedade estadunidense e são obrigados a viver em meio ao desprezo e maus-tratos.

Os protestos anti-racismo que iniciaram Mineápolis pelo assassinato cometido pelo policial branco se expandiu por todo o país.

Foram realizados protestos em 70 cidades ao longo do país em 31 de maio, inclusive na capital Washington e em Nova Iorque.

Os manifestantes se reuniram em torno da Casa Branca em Washington para expressar sua fúria e que não tolerarão mais as ações racistas da polícia.

Eles denunciaram o policial pelo assassinato e demandou que todos os criminosos sejam punidos, gritando slogans como "sem justiça não há paz".

Eles fizeram um bloqueio no entorno da Casa Branca.

Por conta dos protestos, 40 cidades decretaram toque de recolher.

O jornal "New York Times" reportou que foi a primeira vez desde 1968 que foram decretados toques de recolher por conta dos protestos.

A polícia lançou gás lacrimogênio contra os manifestantes e promoveu prisões massivas.

Foi relatado que o número de pessoas presas pela polícia ao longo do país chega a 4000.

Em resposta à opressão da polícia, os manifestantes quebraram carros da polícia.

A imprensa estrangeira disse que a situação de protestos anti-racismo ao longo dos EUA se assemelha a uma guerra civil.

Foram despachadas grande quantidade de forças de defesa para reprimir os manifestantes em 15 estados, e incluso foram mobilizadas pelas autoridades estadunidenses as forças governamentais (exército).

A sociedade internacional condena o assassinato brutal do homem negro pelo policial branco.

A Comissão de Direitos Humanos da ONU enfatizou que as autoridades dos EUA devem tomar medidas parar a brutalidade da polícia aos afro-americanos.

O Presidente da Comissão da União Africana condenou o prevalecente racismo nos EUA, dizendo que discriminação racial e religiosa devem ser erradicadas.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou uma nota enfatizando que não é a primeira vez que ocorrem atos ilegais e uso de violência excessiva pelas autoridades nos EUA e que existem problemas sistemáticos no setor de direitos humanos nos EUA.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã denunciou o assassinato do homem negro e a séria história de racismo nos EUA, dizendo que é tempo de se opor cabalmente ao racismo.

Manifestações contra a política racista dos EUA ocorreram em vários países da Europa, incluindo Reino Unido, Alemanha, Dinamarca e Holanda.

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