segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

O império do mal que novamente desafiou a aspiração da humanidade pela paz


Recentemente, durante a votação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que exigia a implementação de um cessar-fogo incondicional e a provisão imediata de serviços básicos e ajuda humanitária aos civis na Faixa de Gaza, os Estados Unidos votaram novamente contra. Esta é a sexta vez desde o início da crise em Gaza em outubro do ano passado que os Estados Unidos exercem seu veto unilateral. Isso revela, mais uma vez, a hipocrisia e o comportamento de padrão duplo dos EUA, que se apresentam como "defensores dos direitos humanos" e "modelo de direitos humanos", mas continuam protegendo de maneira enfática os atos genocidas de Israel.

A resolução do Conselho de Segurança da ONU relacionada ao cessar-fogo na Faixa de Gaza foi redigida e submetida após intensas negociações de várias semanas entre os 10 membros não permanentes do conselho, em resposta à grave situação causada pelo conflito armado que já dura mais de 13 meses. O conflito resultou na morte de mais de 40 mil civis e em uma crise humanitária sem precedentes. A resolução reflete a forte demanda da comunidade internacional por uma ação urgente.

No entanto, os Estados Unidos exerceram seu veto, colocando mais uma vez em estagnação os esforços de cessar-fogo do Conselho de Segurança da ONU e da comunidade internacional, ao mesmo tempo em que deram luz verde ao atos genocidas de Israel.

Não se pode deixar de questionar essa atrocidade imensa.

Os Estados Unidos reclamaram que a resolução de cessar-fogo não incluía uma cláusula sobre a libertação de reféns, mas a resolução claramente afirma que o Conselho de Segurança da ONU exige a imediata e incondicional libertação de todos os reféns, juntamente com o cessar-fogo.

A afirmação de que os ataques terroristas do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas) são os responsáveis pela atual situação também é uma falácia.

A comunidade internacional reconhece que a raiz da crise em Gaza está no fato de que uma das partes foi recusada o direito de estabelecer um Estado em sua própria terra, onde viveu por gerações, enquanto a outra parte tem uma longa história de injustiça histórica, ao ocupar terras alheias e expandir seu território através de várias guerras e massacres.

Além disso, os Estados Unidos têm falado de maneira vaga sobre fornecer ajuda humanitária à Faixa de Gaza e continuar os esforços para melhorar a situação humanitária, mas todas essas declarações não passam de palavras vazias, sem substância, e não merecem sequer ser debatidas.

A atitude dos Estados Unidos é claramente um apoio incondicional a Israel, sem consideração pelo direito internacional, sendo uma violação arrogante dos direitos humanos e um exemplo extremo de padrão duplo ao abusar de seu veto no Conselho de Segurança.

De acordo com a Carta da ONU, o veto é um direito concedido aos membros permanentes do Conselho de Segurança para prevenir assassinatos em massa e crimes de guerra contra a humanidade.

No entanto, os Estados Unidos, tanto durante a Guerra Fria quanto após o seu fim, abusaram de seu direito de veto para realizar sua ambição de dominação mundial, causando danos significativos à paz e segurança globais.

Desde que Israel ocupou a Palestina, há quase 80 anos, os crimes de guerra e o massacre em massa no Oriente Médio continuam, e essa situação é, em parte, resultado da postura arrogante dos Estados Unidos.

Desde o início da crise em Gaza, quando os Estados Unidos exerceram seu direito de veto pela primeira vez no ano passado, cerca de 3.000 civis palestinos perderam a vida. No momento em que o veto foi exercido pela segunda vez, o número de mortos havia subido para aproximadamente 17.000. Em fevereiro deste ano, quando o veto foi exercido pela terceira vez, quase 30.000 pessoas morreram e cerca de 70.000 ficaram feridas. Em abril, ao exercer o veto pela quinta vez, o número de mortos aumentou para cerca de 34.000.

No momento da sexta aplicação do direito de veto, o número de mortos palestinos havia chegado a 40.056, enquanto o número de feridos aumentava para 104.268.

Esse número terrível de vítimas demonstra de forma clara que os Estados Unidos, que se autodenominam "defensores dos direitos humanos" e "exemplos de direitos humanos", não apenas ignoram os direitos humanos, mas defendem atrocidades em massa. Eles são, na verdade, um país que viola flagrantemente os direitos humanos, fornecendo uma vasta gama de armamentos para os sionistas, incitando genocídio e destruição, tornando-se inimigos da paz e da humanidade.

A repetição das ações atrozes dos EUA tem provocado uma crescente indignação na comunidade internacional.

O cessar-fogo é o primeiro passo para a resolução do problema. Será que o direito internacional se aplica de maneira diferente a Israel? Já não são suficientes as dezenas de milhares de mortes de civis inocentes? Quantas mais vidas precisam ser perdidas para que isso cesse?

No último ano, mais jornalistas foram mortos por Israel do que durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã, e mais de 320 ativistas humanitários perderam a vida, além de cerca de 1.000 membros do setor médico. Por que os Estados Unidos, que se dizem defensores dos "direitos humanos" e da "liberdade de imprensa", permanecem em silêncio diante dessas atrocidades?

Este clamor denuncia de forma clara que os Estados Unidos são, de fato, um império do mal, que destrói a sobrevivência e a esperança do povo palestino, além de violar a justiça e a consciência da humanidade, tornando-se responsáveis por tais atrocidades diante de todos.

Jang Chol

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