O vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Pak Sang Gil, publicou em 29 de maio a seguinte declaração:
Segundo os informes, o Primeiro-Ministro japonês, Kishida, expressou em uma reunião realizada em 27 de maio a vontade de realizar a consulta de alto nível para a realização da cúpula RPDC-Japão, dizendo que é muito importante estabelecer as relações entre os líderes de ambos países.
Já sabemos que, desde que tomou posse, o Primeiro-Ministro Kishida vem expressando em cada oportunidade o desejo sobre a “cúpula incondicional Japão-RPDC”, porém não podemos supor o que ele deseja conseguir realmente com este diálogo.
É necessário refletir com serenidade o motivo pelo qual as relações entre os dois países vão de mal a pior, apesar da cúpula e conversações bilaterais, realizadas em duas ocasiões no século XXI.
Agora o Japão fala de “cúpula incondicional”, porém, de fato, apresenta como premissa da melhora dos laços bilaterais a suposta solução dos problemas referentes ao já resolvido assunto de sequestro e ao direito à autodefesa da RPDC.
Não sabemos bem o que o Japão quer fazer e pedir.
Porém, se pretende satisfazer sua ambição irrealizável da mesma forma que os governos antecessores, sem outra alternativa nem a valente decisão de mudar a história, isso seria um grande equívoco e uma perda de tempo.
Não se pode avançar ao futuro apegando-se obstinadamente ao passado.
Se o Japão toma nova decisão e tenta buscar a via de melhora das relações com a posição de reconhecer a contraparte tal como é, em conformidade com a época atual e a corrente internacional modificada, sem ser prisioneiro do passado, não haverá nenhuma razão que impeça o diálogo entre ambos países. Essa é a posição do governo da RPDC.
O Japão deve mostrar sua disposição de resolver o problema não com palavras, mas com ações.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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