O porta-voz da Associação de Futebol da República Popular Democrática da Coreia publicou em 28 de maio a seguinte declaração:
Recentemente, o governo holandês recusou sem motivo justo emitir o visto de entrada à equipe da RPDC que iria participar no XIV Campeonato Militar Mundial de Futebol Feminino.
Este caso anormal é um ato muito grave que contravém o ideal fundamental do movimento olímpico de eliminar a discriminação no esporte e permitir aos esportistas de todos os países e regiões participar com a mesma qualidade nos jogos internacionais e o lema do Conselho Internacional de Esportes Militares que advoga pela "amizade mediante o esporte".
A Associação de Futebol da RPDC rechaça categoricamente como ato hostil político a suja conduta da Holanda que impede injustamente a participação de nossas esportistas nessa competição internacional.
O esporte deve contribuir ao fomento da paz e amizade entre os países e povos.
Não se pode justificar com nenhuma razão a politização do esporte.
O proceder do governo holandês é um insulto à nobre missão do esporte, que toma como seu ideal "unidade e amizade, competição equitativa e entendimento mútuo", e a vileza de somar-se às manobras das forças hostis desgostosas da participação de nossa equipe de futebol em tal campeonato.
O Conselho Internacional de Esportes Militares deverá refletir seriamente sobre a gravidade do incidente anormal ocorrido esta vez e buscar o desenvolvimento sã, a independência e a não politização do esporte questionando todas as ações contraproducentes.
A Holanda não tem qualidade moral para sediar o festival esportivo internacional porque violou o sagrado espírito do esporte.
A RPDC não enviará sua equipe porque não tem nenhuma necessidade de participar no XIV Campeonato Militar Mundial de Futebol Feminino, que foi politizado devido à conduta injusta da Holanda.
Este país europeu terá que assumir sem falta a responsabilidade por sua conduta hostil e injusta de politizar o esporte com fins malignos.
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