A ilhota Tok é o eterno território da Coreia (2)

A obstinada manobra do Japão para usurpar a ilhota Tok.

A ilhota Tok é considerada como parte do território coreano desde princípios do século VI e foi administrada legalmente pelas sucessivas dinastias da Coreia, porém o Japão fez imprudentes e obstinadas ações para arrebatá-la e transformá-la em seu território.

As manobras do Japão para usurpar a ilhota Tok começaram desde o século XIV, porém neste período se limitavam principalmente a assassinar nossos habitantes insulares e saquear os bens.

Desde o século XVII, os movimentos do Japão para transformar a ilhota Tok em seu território se tornaram mais abertos, e descaradamente descreveram a ilhota como se fosse seu território e demandaram ao governo feudal da dinastia Ri para que os pescadores coreanos não pescassem no local.

Contudo, por causa da atitude tenaz do governo feudal da dinastia Ri, o governo japonês que as ilhas Ullung e Tok eram territórios coreanos e teve que dar a ordem de proibição de acesso à zona marítima da ilha Ullung, e confirmaram isso com o intercâmbio de documentos.

Na segunda metade do século XIX, a “teoria de conquista da Coreia” surgiu no Japão e a agressão ao exterior se transformou em sua política, e com isso as manobras para arrebatar a ilhota Tok se tornaram mais abertas e foram perpetradas em grande escala.

Quando o governo feudal de Joson em decadência e ruína não podia defender sequer seus direitos nacionais, o Japão considerou esse momento como uma melhor oportunidade para transformar a ilhota Tok em seu território, e puseram em prática sua ambição.

O Japão elaborou um chamado “anúncio da prefeitura de Shimane” número 40 em 1905, ano em que conspirava a criação do “Tratado de 5 pontos de Ulsa” que tinha como seu objetivo a colonização da Coreia, e o publicou em 22 de fevereiro do mesmo ano, e perpetrou a brutalidade de decidir arbitrariamente a “incorporação à prefeitura Shimane” da ilhota Tok.

Como tal, a alegação do “direito à posse da ilhota Tok” do Japão é produto do passado criminosos do imperialismo japonês que realizou um domínio colonial sobre a Coreia, e é a manifestação nítida da ambição de nova agressão que continua até o dia de hoje.

Jo Hui Sung, professor, doutor e candidato a acadêmico, presidente da Sociedade de História e investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.