quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

A Austrália deve ser prudente em suas palavras e ações


As hostilidades da Austrália contra nossa República estão passando dos limites.

Recentemente a Ministra das Relações Exteriores da Austrália anunciou uma declaração na qual criticou que nossas medidas de fortalecimento do poder defensivo nacional constituem uma ameaça à paz e segurança internacional, e que contravêm aos interesses internacionais e regionais na região do Indo-Pacífico baseados nas leis.

A declaração está repleta de conteúdos hostis contra nossa República e assinala que manterão as “sanções” contra nossa República até que deixemos de fazer "provocações adicionais", nos apresentemos para o diálogo contínuos com os EUA e a Coreia do Sul, e abandonemos os projetos de armas de extermínio massivo e mísseis balísticos como armas nucleares de uma forma completa, verificável e irreversível.

As palavras e ações dos políticos australianos, que obedecendo os EUA mostraram uma inimizade ilógica contra nossa República, não são algo novo.

Porém o que não podemos tolerar é o fato de que a mencionada declaração foi publicada no momento em que EUA, Austrália e Japão estão empreendendo freneticamente os exercícios aéreos conjuntos “Cope North 22” na base aérea Anderson da ilha de Guam e nas ilhas Marianas setentrionais, etc.

O escritório de comunicações do comando da força aérea estadunidense no Pacífico, à pergunta se os exercícios mencionados servem de alguma ajuda para deter a Coreia do Norte, respondeu que não são exercícios apontados a um Estado específico, mas ao mesmo tempo disse que eram “exercícios de detenção para que potenciais Estados hostis como a Coreia do Norte não possam realizar ações militares”. E com isso, ele precisou que esses exercícios estavam dirigidos contra nossa República.

Nós já declaramos claramente ao mundo que o objetivo de nosso fortalecimento do poder defensivo nacional é a preparação do poder dissuasivo de guerra para prevenir a própria guerra e salvaguardar os direitos nacionais.

Os lançamentos de ensaio de mísseis que realizamos neste ano não criaram nenhuma ameaça à segurança dos países vizinhos, sobretudo para a Austrália que está a milhares de km de distância.

Apesar disso, o fato de que a Ministra das Relações Exteriores da Austrália tenha questionado nossas legítimas medidas de fortalecimento do poder defensivo nacional usando palavras floridas como paz e segurança internacional, é uma grave violação de nosso direito nacional.

Justamente a Austrália está causando a corrida armamentista na região da Ásia-Pacífico obedecendo os EUA e ameaçando gravemente a paz e segurança desta região.

Em setembro do ano passado, a Austrália criou junto com os EUA e a Grã-Bretanha a “AUKUS”, um grupo de cooperação de segurança tripartida e decidiu comprar destes dois países um submarino de propulsão nuclear e mísseis de cruzeiro “Tomahawk” que serão instalados neste submarino, e em janeiro passado, firmou com o Japão o “Acordo de Acesso Recíproco”, que legalizou a implantação das forças armadas australianas no Japão.

Com relação a tais ações da Austrália, China, Rússia e outros países regionais estão expressando preocupação de que essas ações poderiam destruir o sistema de não proliferação nuclear em escala internacional e provocar uma corrida armamentista nuclear na região da Ásia-Pacífico.

As hostilidades da Austrália acontecem ao mesmo tempo que os EUA provoca um alvoroço com a publicação das medidas de sanções unilaterais adicionais e a convocação das sessões de emergência do Conselho de Segurança da ONU entre outras questionando nossos lançamentos de ensaio de mísseis, e e não podemos ficar de braços cruzados diante disso.

A Austrália não deveria convidar voluntariamente a desgraça com suas palavras e ações.

Associação Coreia-Ásia

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