quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Comunicado de imprensa do Assessor da Associação Coreia-Europa
O assessor da Associação Coreia-Europa, Kim Son Gyong, fez pública no dia 29 a seguinte declaração:
"A cabo de censurar os rotineiros exercícios militares da República Popular Democrática da Coreia e suas medidas de autodefesa como 'provocação' e 'violação das resoluções' do Conselho de Segurança da ONU, Grã Bretanha, França e Alemanha voltaram a remeter no dia 27 esse tema ao Conselho de Segurança e publicaram a chamada "declaração conjunta" tripartita.
É ilógica e incompreensível a conduta desses três países que criticam atrevidamente, cada vez que a RPDC toma as medidas para a modernização de armamentos com fins de autodefesa.
As 'resoluções' do Conselho de Segurança, que eles tomam como pauta de calúnia anti-RPDC, são papeis ilegais que infringem flagrantemente a Carta da ONU e outros direitos internacionais universais e tratam de acabar até com os direitos à autodefesa e subsistência de um Estado soberano. Portanto, nunca as reconheceremos.
Seria um grave equívoco se pensam que nosso país poderia renunciar o direito à autodefesa, garantia da paz, comprometendo-se com esses documentos absurdos.
Pois, conhecemos a amarga lição histórica de que por falta de forças de autodefesa, sofremos por mais de 40 anos a colonização por parte dos bárbaros imperialistas japoneses e a redução às cinzas de todo o território nacional como consequência da guerra.
Em particular, o destino dos países, que foram arruinados pelas potências ocidentais por haver aceitado a demanda de desarme da 'sociedade internacional' sucumbindo ante à pressão e sedução, e as atuais relações internacionais em que os débeis golpeados pelos fortes não podem formular sequer queixas, mostram claramente que a segurança nacional deve ser defendida com as próprias forças.
Os países acusadores à RPDC não tem moral para criticar ninguém porque eles vivem dizendo que desejam a paz e a segurança da Península Coreana, por uma parte, e pela outra, vendem equipamentos bélicos para a Coreia do Sul com fins de lucro.
Eles questionam unicamente as medidas de desenvolvimento de armas convencionais da RPDC enquanto fazem vista grossa aos exercícios de guerra e a introdução de armamentos letais sofisticados na Coreia do Sul.
Devem se dar conta de que esse proceder insensato distanciará ainda mais o momento de inicio do diálogo que eles esperam com ânsia.
Temos a posição de desenvolver positivamente as relações com os países europeus, porém no principio de respeito mútuo à soberania.
Cabe a Grã Bretanha, França e Alemanha atender os problemas de casa guardando o silêncio, se não podem contribuir à distensão e paz da Península Coreana ao livrar-se de seu velho modo de pensar."
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