segunda-feira, 19 de agosto de 2019
ACNC denuncia em comentário os exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul
Apesar de nossa advertência e da denúncia da sociedade internacional, os EUA continuam com as autoridades sul coreanas os exercícios militares conjuntos, o que é um desprezo e desafio abertos à histórica Declaração Conjunta RPDC-EUA de 12 de Junho em que ambas partes se comprometeram a estabelecer novas relações entre si e o sistema de paz permanente e duradoura na Península Coreana.
Agora, os EUA descreve essa manobra como simulação para verificar se o exército sul coreano tem a capacidade de receber o comando de operações no tempo de guerra.
Porém, não se pode ocultar nem justificar o caráter agressivo do ensaio de guerra que visa atropelar por via militar o país socialista.
Os analistas da situação criticaram o presente treinamento especificando que "ter a Coreia do Norte como inimiga virtual, não convém à construção de confiança recíproca e pode causar a contra-medida dos norte-coreanos" e "agravará outra vez a situação da Península Coreana".
São precisamente os EUA e as autoridades sul-coreanas que falam de diálogo cara a cara e conspiram pelas costas de seu interlocutor.
O cessar de exercícios militares conjuntos foi prometido à vista de todo o mundo pela máxima autoridade militar dos EUA durante a Cúpula RPDC-EUA de Singapura e ratificado na outra de Panmunjom.
Entretanto, os EUA comete junto com as autoridades sul-coreanas as ações militares para pressionar abertamente a RPDC anunciando-as como "defensivas" e "elemento indispensável" para os preparativos de combate.
É um fato conhecido que os EUA e as autoridades sul-coreanas vem praticando durante várias décadas a capacidade executiva de guerra emendando os planes operacionais de distintos tipos que supõem o ataque surpresa e preventivo contra a RPDC.
Como todo mundo reconhece, nunca se alterou o objetivo dos exercícios militares anti-RPDC.
Os sucessivos treinamentos militares e os equipamentos ofensivos ultramodernos como o drone Global Hawk, que chegam à Coreia do Sul, mostram de onde provém a ameaça que torna vulnerável a segurança de nosso Estado.
Não existe lei que nos faça cumprir unilateralmente os compromissos, embora a contraparte não os respeitem.
O desenvolvimento incessante e a implantação para combate dos poderosos meios físicos são a solução justa para eliminar a ameaça potencial e direta contra a segurança de nosso Estado.
Os EUA deve ter em mente que não são vãs nossas reiteradas advertências.
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