terça-feira, 27 de agosto de 2019

A situação da Península Coreana não é tema de regateio do Japão: comentário da ACNC


Sob a situação atual, despertam a atenção as ações militares do Japão.

Recentemente, o ministro da Defesa japonês insistiu em reforçar o sistema de defesa antimíssil de seu país descrevendo como "ameaça" as justas medidas militares tomadas pela RPDC com fins de autodefesa. E expressou a posição de promover a implantação do sistema antimísseis Aegis Ashore, apesar da rejeição dos nacionais e dos estrangeiros.

Esta conduta agrava a situação regional e mostra claramente a sinistra tentativa dos reacionários japoneses de aproveitar o estacamento atual da situação da Península Coreana como boa oportunidade para o aumento armamentista.

Agravar intencionalmente a situação e promover abertamente sob o rótulo de "defesa" a conversão do país em potência militar, este é o método rotineiro do Japão.

No ano passado, o Japão difundiu obstinadamente o "rumor de ameaça da Coreia do Norte" para realizar sua ambição militarista e obteve proveitos acusando os outros.

Nos últimos anos, os reacionários japoneses fizeram todo o possível para romper o clima de paz alcançado a duras penas na Península Coreana e na região.

Agora tratam de quebrar a todo custo a conjuntura do diálogo e criar a "incerteza de segurança" questionando as medidas da RPDC para o aumento das forças de autodefesa nacional com expressões absurdas tais como "violação da resolução do Conselho de Segurança da ONU" e "tarefa séria".

Porém, não podem ocultar de maneira alguma a natureza de seu país como perturbador da paz regional e culpado pelo agravamento da tensão.

No dia 16, o Ministério da Defesa do Japão anunciou a decisão oficial de introduzir os caças Stealth F-35B capazes de realizar a decolagem em curta distância e a aterrizagem vertical com o objetivo de usá-los não somente nas "Forças Aéreas de Autodefesa" mas também no Izumo, maior navio das "Forças Marítimas de Autodefesa".

Desta maneira, se tornou fato consumado a posse de porta-aviões por parte das "Forças de Autodefesa", o que contravém o principio de defesa exclusiva.

Anteriormente, divulgou que incluirá no orçamento para o ano que vem mais de 5,3 trilhões de ienes (moeda japonesa), cifra recorde.

Enquanto ao aumento de gastos militares do Japão, a sul-coreana MBC reportou o seguinte:

"O Japão tem o plano de desembolsar no lustro vindouro mais de 245 bilhões de US$ como gastos de defesa nacional. Isto significa investir cada ano 50 bilhões de US$, cifra maior que de Grã Bretanha e França. Se diz que a dimensão as forças navais do Japão é maior que as conjuntas dos países europeus. É tão grande a capacidade militar do Japão que não se pode considerá-lo como Estado impotente de fazer guerra em virtude da Constituição."

O Japão deve ter em mente as graves consequências de sua conduta de agravar a situação do contorno a fim de realizar suas ambições.

A situação da Península Coreana não será nunca um tema que possa ser tratado pelo Japão.

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