quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Rodong Sinmun revela o objetivo de visita coletiva ao Santuário Yasukuni


"Com motivo do dia da derrota do imperialismo japonês na Segunda Guerra Mundial (15 de agosto), o governante japonês enviou oferendas ao Santuário Yasukuni que foi visitado em grupo por cerca de 50 parlamentares.

A visita coletiva dos políticos japoneses mostra que eles não se arrependem nem tem vontade de pedir perdão por seus crimes de agressão cometidos no século passado, mas pensam somente em empreender a agressão a ultramar como fizeram seus antecessores."

Assim revela o diário Rodong Sinmun em um comentário individual difundido na terça-feira (27) e continua:

"Os governantes japoneses aproveitaram o dia 15 de agosto como uma oportunidade para ressuscitar o fantasma militarista e criar o ambiente social favorável à agressão a ultramar. Este é o objetivo da visita ao Santuário Yasukuni com motivo do dia da derrota.

A emenda constitucional, impulsionada pelo atual governante japonês, a tergiversação da história para eludir a liquidação do passado, o envio a ultramar dos efetivos das "Forças de Autodefesa" e outros movimentos mostram que o país insular pretende repetir a agressão à Ásia e ao resto do mundo igual fez no século passado.

Nestes tempos em que se elevam mais do que nunca na arena internacional as vozes que exigem ao Japão pedir perdão e indenizar por seu expediente criminal, a visita ao Santuário Yasukuni dos reacionários japoneses provoca grande preocupação e indignação dos nacionais e estrangeiros.

O Japão deve arrepender-se e indenizar incondicionalmente seus crimes do passado, em vez de buscar ressuscitar o militarismo."

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