sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Porta-voz do MINREX da RPDC denuncia a reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança da ONU
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública no dia 2 a seguinte declaração:
"O Conselho de Segurança da ONU, instigado por Grã Bretanha, França e Alemanha, convocou no dia primeiro uma reunião a portas fechadas onde criticou as medidas de modernização de armas por parte da RPDC como uma 'violação de resoluções'.
Nunca reconhecemos nem admitiremos as 'resoluções' anti-coreanas do CS da ONU, inventadas a seu gusto pela ONU, motivo pelo qual classificamos como um insulto, desprezo e grave provocação contra nós.
Por gravidade, qualquer projétil não traça uma reta mas sim uma curva balística.
Desta vez, o Conselho de Segurança não questionou o alcance do projétil mas sim o disparo em que se empregou a técnica balística, o que consideramos como a renuncia total do direito à autodefesa.
Não firmamos com nenhum país um acordo de limitar a distancia de disparo de míssil e outros projéteis e estamos livres da lei internacional a respeito.
Nossa suspensão de testes nucleares e de lançamentos de ICBM não forma parte de reconhecimento e observação das pertinazes 'resoluções anti-coreanas' do CS da ONU, mas uma simpatia e boa vontade ao interlocutor.
Para responder à esperança universal da sociedade internacional pela paz e estabilidade da Península Coreana, já cessamos durante mais de 20 meses os testes nucleares e lançamentos de ICBM, mostrando assim nossa paciência.
Entretanto, o CS da ONU faz vista grossa aos enfrentamentos de guerra e ao aumento de armas de ataque sofisticadas na Coreia do Sul e questiona unilateralmente nossas medidas de desenvolvimento de armas convencionais, o que nos irrita e faz acabar nossa paciência com a ONU.
O mais ridículo é que esses três países europeus se portaram insolentemente convocando uma reunião na qual se publicou até a chamada 'declaração conjunta' anti-RPDC.
Jamais toleraremos os ofensores contra a soberania e autodeterminação de nosso Estado.
As potências europeias devem fazer merecida reflexão sobre suas imprudências e compreender o quanto antes que seus atos verbais tão ridículos como agora servirão como um catalizador exato que não detém, mas sim piora, a tensão da situação da Península Coreana.
Não devem obrar tolamente."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário