segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Bangladesh demanda o levantamento das sanções injustas dos EUA contra seus funcionários


As figuras de alto escalão de Bangladesh estão demandando o levantamento das sanções injustas aplicadas pelo Departamento do Tesouro dos EUA em 10 de dezembro do ano passado contra de 7 funcionários anteriores e atuais do Batalhão de Ação Rápida (BAR), policia armada de Bangladesh, sob o pretexto de violação dos direitos humanos.

O ministro das Relações Exteriores de Bangladesh demandou o levantamento das sanções expressando mais uma vez sua lástima sobre as sanções estadunidenses em uma carta enviada ao secretário de Estado dos EUA em primeiro de janeiro deste ano, depois de haver realizado uma conversa telefônica com ele em 18 de dezembro do ano passado.

Em sua carta o ministro expressou que Bangladesh está aplicando fortes medidas para prevenir o terrorismo e o contrabando de drogas em escala internacional e que a polícia armada é uma agência de execução da lei que está desempenhando um papel muito importante nesta luta, e refutou que os desaparecimentos forçados e assassinatos por parte da polícia armada, apresentados pelos EUA, são acusações infundadas. 

Ele assinalou que, na realidade, nos EUA mais de 1000 pessoas são assassinadas a tiros pela polícia anualmente, porém os assassinatos dos policiais estadunidenses são divulgados como “erros no processo do cumprimento do dever”, e as mortes ocorridas no processo de batalha entre a polícia armada de Bangladesh e os terroristas e traficantes de drogas são divulgados como “assassinatos ilegais”.

O ministro da Justiça e o ministro de Informação de Bangladesh expressaram que o fato de que os EUA tenha aplicado sanções contra figuras relacionadas com a polícia armada de seu país, que nunca participou em qualquer ato de violação de direitos humanos e está fazendo todo o possível para proteger os direitos humanos do povo, é um ato muito lamentável e preconceituoso, e revelaram que a situação de direitos humanos nos EUA é, de fato, muito grave.

Na realidade, as violações de direitos humanos dos policiais estadunidenses são tão graves que fica difícil descrevê-las.

Nos EUA, 99% dos policiais criminosos que consideram os afro-americanos como objetos de caça não recebem nenhum tipo de castigo legal e estão atuando com ânimo pelas ruas.

Em particular, o caso no qual um policial branco assassinou brutalmente George Floyd, um afro-americano, apertando seu pescoço no estado de Minnesota dos EUA em maio de 2020, é uma atrocidade de assassinato humano que só pode ocorrer nos EUA onde reinam o racismo, e a misantropia, e isso consternou o mundo inteiro.

Os EUA não têm moral ou qualidade para instruir outros países sobre direitos humanos.

As manobras dos EUA, que tenta intervir nos assuntos internos de outros países sob o pretexto de direitos humanos, não poderão evitar a oposição e rechaço da sociedade internacional.

Kang Won, membro da Associação Coreia-Ásia.

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