quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

A diplomacia estadunidense: "loucura de sanções"


Quando muitas pessoas estavam celebrando o Ano Novo com esperanças e expectativas, 24 ex-diplomatas como os ex-embaixadores na Rússia e funcionários de alto escalão dos EUA publicaram uma declaração que demanda que os EUA divulgue o quanto antes os artigos das sanções que serão aplicadas contra a Rússia caso esse país invada a Ucrânia.

O presidente do comitê de política de informação do Conselho da Federação Russa revelou que a declaração dos políticos estadunidenses que demanda a publicação dos artigos das sanções contra a Rússia tem como objetivo frustrar a negociação de segurança entre Rússia e Estados Unidos.

Como é consabido, desde outubro do ano passado, os Estados Unidos maximizou a pressão contra a Rússia divulgando a “hipótese de invasão à Ucrânia” por parte da Rússia, e a Rússia rechaçou a declaração estadunidense como infundada e exigiu aos EUA e à OTAN que suspendam a expansão da OTAN ao leste e oferecessem uma garantia legal de que não implantariam sistemas de armas de ataque nos países vizinhos da Rússia.

Em meio à intensificação das campanhas de críticas mútuas entre Rússia e EUA, em dezembro do ano passado os máximos dirigentes de Rússia e EUA chegaram a um acordo de eliminar a tensão em torno ao problema ucraniano e realizar uma reunião de alto escalão para discutir o assunto de proporcionar a garantia de segurança.

A declaração dos políticos estadunidenses que foi publicada nas primeiras horas do novo ano em tais circunstâncias, demonstrou mais uma vez que a intenção estadunidense de pressionar, isolar e debilitar sem cessar a Rússia mediante as sanções como armas por trás dos telefones de diálogo, não mudou.

Na realidade, a negociação de segurança Rússia-EUA que foi realizada recentemente, não teve nenhum resultado porque os EUA negou por completo os assuntos estabelecidos pela Rússia como “linha vermelha”, tais como a expansão da OTAN ao leste, e somente insistiu em sua demanda unilateral.

Interpretar uma farsa de negociação na frente e dedicar-se às sanções e pressões por trás constituem uma “diplomacia” peculiar dos EUA hoje em dia, e a “loucura de sanções” é uma endemia política dos EUA que jamais poderá ser curada.

Os EUA não teve apelar sem motivo algum ao seu obsoleto garrote de “sanções”, mas tratar com seriedade os pontos de preocupação sumamente justos dos países soberanos para assegurar sua segurança.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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