quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

ACNC rechaça em comentário o avanço militar ao exterior do Japão


O Japão despachou às águas marítimas do Oriente Médio o navio de escolta Samidare das "Forças Marítimas de Autodefesa".

Segundo informes, o navio que saiu recentemente da base naval de Kure realizará a partir da segunda metade de fevereiro as atividades anti-pirataria e recolherá no golfo de Aden na frente da Somália as informações necessárias à navegação segura de barcos japoneses.

O envio contínuo de navios das "Forças de Autodefesa" é uma mostra da política agressiva para realizar a todo custo a ambição expansionista.

O Japão considera o avanço militar ao exterior como estratégia principal para pôr em prática sua política de agressão.

Para esse fim, vem se concentrando no ordenamento da lei para legitimar o avanço das "Forças de Autodefesa" ao exterior.

Depois de aprovadas a "lei de despacho ao exterior" em 1992 e a "lei de segurança" em 2015 sob o vistoso rótulo de "manutenção da paz", se estendeu ao exterior a esfera operacional das "Forças de Autodefesa".

Em virtude das leis infames instituídas com o propósito de empreender a agressão contra outros países, as "Forças de Autodefesa" intensificam suas militares por toda parte do mundo acumulando as experiências de combate real.

O navio de escolta Samidare tem a missão de fazer frente à pirataria e recolher informações. Desta maneira, preparou as condições para despachar a qualquer momento seus militares a qualquer parte do mundo.

Agora o Japão oculta sua ambição expansionista com expressões como "rigoroso ambiente de segurança" e "ameaça proveniente do contorno" e atribui "legitimidade" à sua presença militar no exterior.

A verdadeira intenção do país insular é utilizar as "Forças de Autodefesa" como vanguarda de agressão no tempo de emergência.

Causa consternação o fato de que os navios do Japão, que impôs tremendas desgraças e sofrimentos à humanidade no século passado, naveguem por toda parte do mundo com a "bandeira do sol nascente".

No caso de que o Japão retome o caminho de agressão, a humanidade sofrerá desastres mais terríveis.

A sociedade internacional observa agudamente o suspeito movimento militar do Japão.

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