O Japão quer dar outro passo em sua conversão em potência militar.
Em uma audiência de segurança, convocada em 20 de dezembro passado, o Partido Democrático Liberal do Japão abordou o tema de traçar os projetos de emenda da estratégia de segurança nacional, o programa de defesa e o plano de ordenamento das forças defensivas no prazo intermediário, considerados como fundamento da política diplomática e de segurança, e submetê-los à consideração do governo até maio deste ano, assim como aprovar nova "estratégia de defesa" do Estado.
Ademais, as autoridades japonesas publicaram na imprensa que incluirão no projeto de orçamento para 2022 cerca 800 milhões de US$, aproximadamente, como fundos para o desenvolvimento de aviões de combate das "Forças Aéreas de Autodefesa".
Como é conhecido por todos, o Japão vem valendo-se de todos os meios e métodos para eliminar os obstáculos, que lhe restringem as atividades militares no exterior, e preparar o pretexto de participar na guerra, ou seja, empreender nova agressão.
Sob o rótulo de fazer frente à "ameaça" de alguém, definiu o programa de defesa e o plano de ordenamento de forças defensivas e os modificou constantemente, de maneira que as "Forças de Autodefesa" passaram do corpo armado de "defesa exclusiva", determinado pela ordem internacional e a Constituição vigente, às forças armadas de tipo de ataque.
Insistindo em fazer aporte ativo à paz e estabilidade do mundo, anunciou em dezembro de 2013 a primeira "estratégia de segurança nacional" baseada na doutrina de "pacifismo ativo", segundo a qual o "Japão deve forjar sua capacidade e papel no aspecto de segurança livrando-se do jugo de Estado incapaz de cumprir a guerra".
A compra de sofisticados equipamentos de ataque, o avanço frequente ao exterior das "Forças de Autodefesa" e outras manobras inexplicáveis com o conceito de "defesa" são resultado das políticas criminosas e da emenda constitucional dos maníacos militaristas.
Os reacionários japoneses pretendem anotar na estratégia de segurança estatal a posse da "capacidade de ataque à base inimiga" e, insatisfeitos com isso, desejam estabelecer até a "estratégia de defesa nacional".
Tais fatos evidenciam que chega à fase muito aventureira a tentativa militarista dos reacionários japoneses de preparar o fundamento legal e militar da agressão ao exterior.
É questão de tempo para a repetição do expediente criminal do Japão que impôs desastre aos povos da região.
A humanidade não deseja que volte a flamejar no mundo a "bandeira do sol nascente" manchada de sangue.
Se o Japão desafia até o final a justa demanda e aspiração da humanidade e da sociedade internacional, não poderá eludir o fim trágico.
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