quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

A paranoia dos EUA pela hegemonia global


Recentemente a Rússia se retirou oficialmente do Tratado de Céus Abertos (Treaty on Open Skies).

Como é consabido, em maio de 2020, os Estados Unidos anunciou a decisão de retirada do Tratado acima mencionado questionando violações da Rússia e, em novembro do mesmo ano, se retirou oficialmente do Tratado.

Como resposta a essa medida, a Rússia pôr em vigor a lei doméstica relacionada com a anulação do Tratado de Céus Abertos em 18 de junho do ano passado, e de acordo com o respectivo artigo do tratado, a Rússia se retirou oficialmente do tratado em 18 de dezembro passado, 6 meses depois.

Naquele dia, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou uma declaração na qual expressou como segue:

"Embora nosso país tenha feito muitos esforços para preservar o Tratado de Céus Abertos durante mais de 20 anos passados depois de haver ingressado nele para consolidar a segurança internacional, este Tratado se tornou vítima da guerra interna política dos Estados Unidos."

A declaração também expressou a posição de que os EUA tem toda a responsabilidade pela destruição do Tratado.

Em 21 de dezembro, o Presidente Putin, em reunião ampliada do conselho do Ministério da Defesa, apontou que  os Estados Unidos está retirando-se facilmente, sem nenhuma explicação, de todos os tratados internacionais que não lhe interessam sob todo tipo de pretextos e que o Tratado de Mísseis Antibalísticos (ABM Treaty) e que o Tratado de Céus Abertos são seus exemplos representativos.

São muitos os exemplos de que os EUA, com a retirada unilateral dos importantes tratados internacionais de desarme, provocou a corrida armamentista nuclear e criou graves ameaças à paz internacional.

Os EUA, que se retirou em 2002 do Tratado de Mísseis Antibalísticos de 1972, impulsiona sem receber nenhuma restrição o estabelecimento do sistema global de defesa dos mísseis que prejudica os interesses de segurança de outros Estados e, em seguida de que em 2019, após 16 dias da retirada do Tratado INF, realizou em uma base terrestre o lançamento de ensaio do míssil de cruzeiro “Tomahawk”, falando ruidosamente sobre a ameaça militar da Rússia, pretendem implantar em países da Europa Oriental a plataforma de lançamento “MK-41” capaz de lançar o míssil acima mencionado.

O propósito dos EUA, que se retira sistematicamente dos principais tratados de desarme e destrói o sistema internacional de desarme, consiste em dominar seus rivais com a supremacia militar e criar uma ordem de força em que seu bastão de comando decida tudo.

A realidade mostra claramente que o autor principal que viola imprudentemente a paz do mundo e a ordem internacional com os ilegais e atrozes caprichos e arbitrariedades e inquieta o mundo sem ter em conta os legítimos interesses de segurança de outros países é precisamente os EUA que está louco pela hegemonia global.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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