domingo, 16 de dezembro de 2018
Funcionário do MINREX expressa indignação por atos hostis anti-RPDC dos EUA
O chefe do escritório de estudos políticos do Instituto para Assuntos Estadunidenses do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publico neste domingo (16) a seguinte declaração:
Na história Cúpula RPDC-EUA de Singapura celebrada em junho passado, os Máximos Líderes de ambos países se comprometeram a melhorar os vínculos bilaterais, o que foi um acontecimento significativo para a paz e segurança da região e do mundo inteiro. As relações RPDC-EUA avançam agora de acordo com a vontade dos Máximos Líderes de implementar fielmente a Declaração Conjunta RPDC-EUA de Singapura.
Todavia, contra a corrente da situação, são reportados um atrás do outro os brutais atos hostis dos EUA contra nosso país, fato que nos deixa indignados.
Dentro de 6 meses depois da Cúpula, o secretário de Estado e outras altas figuras políticas dos EUA caluniam quase todos os dias a RPDC enquanto os Departamentos de Estado e de Finanças tomaram 8 vezes as medidas de sanção anti-RPDC, especificamente, contra as empresas, indivíduos e embarcações não somente de nosso país mas também de Rússia, China e outros países, inventando distintos pretextos como lavagem de dinheiro, negócios ilegais mediante a transferência de barco a barco e ataque cibernético.
Ao acusar recentemente o inexistente "problema de direitos humanos", intensificam a campanha intrigante anti-RPDC nessa matéria cometendo sem vacilação alguma o ato provocador de incluir os quadros responsáveis do governo da RPDC, Estado soberano, na lista de sanção individual.
Nestes tempos, a sociedade internacional aplaude as medidas de desnuclearização, que tomamos com iniciativa, e exige que os EUA proceda de igual maneira. O próprio presidente Trump manifesta, cada vez que tem oportunidade, a vontade de melhorar as relações com a RPDC.
Diferente das palavras do presidente, o Departamento de Estado faz todo o possível para dar marcha à ré nas relações bilaterais ao ponto de partida do ano passado quando o clima era de tensão de guerra, o que nos faz duvidar da verdadeira intenção deles.
Se fossem diplomáticos da "única superpotência", deveriam saber, através da história das relações bilaterais, que a sanção e a pressão não servem para nada no caso da RPDC.
É óbvio que em meio à longas relações de enfrentamento, desconfiança e hostilidade entre ambos países, não podem ser a solução do problema a ameaça, chantagem e pressão de uma parte contra a outra. Os EUA deve saber bem que tais ações hostis produzirão a piora da situação que não útil para a paz e a segurança da Península Coreana e nem da região e do mundo.
Sabemos muito bem que não se pode eliminar, da noite para o dia, as arraigadas relações hostis entre ambos países e por isso, insistimos em melhorá-las a modo de resolver por etapas o que possa ser feito primeiro antepondo a criação de confiança.
Estão muito equivocadas as altas figuras políticas do Departamento de Estado e a administração estadunidense se pensam que podem obrigar a RPDC a renunciar a arma nuclear com a escalada de sanção e pressão e a campanha de direitos humanos.
Pelo contrário, pode ser produzido um resultado que ninguém deseja, como bloquear para sempre a via de desnuclearização da Península Coreana.
Aconselhamos aos EUA que assuma uma atitude sincera na execução da Declaração Conjunta RPDC-EUA de Singapura, ao dar-se conta de que a "máxima pressão" não surte nenhum efeito a nosso país.
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