A previsão de que a água se tornaria tão valiosa quanto o petróleo está se tornando realidade.
Atualmente, a crise hídrica é uma das três grandes ameaças à humanidade, junto com as crises ambiental e alimentar. Por isso, muitos países estão se esforçando para conscientizar a população sobre a necessidade de economizar água e usá-la de forma eficiente.
Em um país da América, embora a tarifa da água seja muito baixa, as pessoas economizam espontaneamente, e quase não se vê desperdício em locais públicos como estações ferroviárias, aeroportos e edifícios governamentais.
Para um uso mais eficiente da água, um país da Ásia implementou um sistema de autorização para a irrigação agrícola, no qual os agricultores precisam solicitar e obter aprovação antes de utilizá-la. Os moradores substituem torneiras e chuveiros por modelos que consomem menos água e reutilizam a água usada em banhos e lavanderias.
Há até mesmo um país que instituiu o Dia Internacional da Criança, em 1º de junho, como um dia dedicado à economia de água.
Neste país, a campanha de economia de água é considerada uma questão de grande importância para o futuro, e a conscientização sobre o uso racional da água é incentivada desde a infância. Muitos produtos apresentam mensagens ou símbolos relacionados à economia de água. Por exemplo, lápis e réguas usados por estudantes trazem a inscrição "Economize água", e aventais utilizados por donas de casa também possuem selos alusivos ao tema.
Os livros didáticos do ensino primário incluem informações sobre a água e sua preservação, enquanto os do ensino secundário contêm diversos materiais sobre a relação entre a água e a vida humana. Além disso, são produzidos filmes educativos sobre economia de água para os estudantes.
Equipamentos para a reutilização da água estão amplamente difundidos. A maioria dos edifícios administrativos possui sistemas próprios de circulação de água. Nas residências, a água encanada é reaproveitada várias vezes antes de ser descartada no esgoto. A água utilizada em banheiros, em grande parte, provém do reprocessamento de efluentes industriais.
Em um país do Oriente Médio, onde grande parte do território é semiárido, regras rigorosas para a economia de água na agricultura foram implementadas desde 1948. O país adotou um sistema automatizado de irrigação por gotejamento, que fornece quantidades adequadas de água para as plantações. Atualmente, a taxa de reutilização de águas residuais chega a 75%.
Em um país europeu, foi aprovada uma lei rigorosa para o reuso de águas residuais e a captação da água da chuva. Novos edifícios ou aqueles que passam por reformas devem obrigatoriamente ser equipados com sistemas de reaproveitamento de água pluvial. As construções possuem tubulações que direcionam a água da chuva para reservatórios subterrâneos.
Há países que fornecem informações sobre economia de água aos cidadãos para incentivá-los a participar ativamente dessa campanha. Por exemplo, explica-se que deixar a torneira aberta enquanto se escova os dentes pode desperdiçar até 5 litros de água por minuto. Também se conscientiza a população sobre quanto de água poderia ser economizado diariamente se todos fechassem a torneira durante essa atividade. Essas informações ajudam a fortalecer a conscientização sobre o uso racional da água.
Nesse país, um prêmio de economia de água foi instituído e é concedido a organizações que contribuem significativamente para a preservação dos recursos hídricos.
A economia da água, um recurso essencial para a sobrevivência da humanidade e para o futuro, tornou-se uma questão de grande importância para todos os países.
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