terça-feira, 15 de novembro de 2022

O alvoroço de “ameaça cibernética” do “império de hackers”


Foi reportado que de 31 de outubro a 1 de novembro foi realizada em Washington, EUA, uma reunião internacional relacionada com o problema cibernético.

Em relação a isso, um oficial do Conselho de Segurança Nacional dos EUA deu uma respostas absurda à questão de um repórter que perguntou sobre o objetivo da convocação de tal reunião, dizendo que é para responder aos ataques cibernéticos de RPDC, China, Rússia e Irã.

O espaço cibernético é um bem comum da humanidade e garantir sua segurança também é uma missão e dever comum da humanidade.

Porém, os EUA, com o objetivo de abusar do espaço cibernético para realizar sua estratégia hegemônica, aplicam a política de separação de partes que ocasiona a divisão e o confronto até no espaço cibernético rechaçando e isolando os países que têm critérios políticos diferentes dos EUA.

Como é consabido, desde muito tempo os EUA têm a má fama de de ser um “império de hackers” e um “império de interceptação” por causa de seus atos criminais cibernéticos de grande escala, tais como o “plano Prism” que interceptou até os telefones de líderes aliados,  e a “Ação Tela de TV” (TV Screen Action) que realizou ataque de hackers contra 45 países.

Como foi publicado pelos veículos de imprensa da Dinamarca em maio de 2021, a Agência de Segurança Nacional dos EUA se infiltrou na rede internet deste país e monitorou as atividades dos líderes de países europeus como Alemanha, França, Suécia, Noruega, etc.

O centro estatal de manejo de emergência dos vírus de computador da China revelou em 2021 que, entre os 42.000.000 programas malignos descobertos pelo centro em 2020, 53.1% têm sua fonte nos EUA e, entre os 52.000 servidores de manejo de programas malignos que manejaram com computadores de seu país no exterior, 19.000 foram dos EUA.

Um informe publicado a princípios de 2022 revelou que a Agência de Segurança Nacional dos EUA roubou mais de 9.7000.000.000 dados de internet do mundo e 124.000.000.000 dados telefônicos somente em 30 dias.

O jornal estadunidense “Washington Post” publicou em setembro passado o artigo do conteúdo de que os relacionados cibernéticos do exército estadunidense empreendem nas redes sociais as ilegais atividades cibernéticas tal como descrever a Rússia como “imperialismo” com respeito à crise da Ucrânia.

Apesar de tal realidade, o fato de que os EUA falem sobre “ameaça cibernética” de alguém, realizando uma reunião internacional para fazer frente à essa "ameaça", é uma afronta à sociedade internacional.

O real objetivo dos EUA, que vocifera sobre a “ameaça cibernética”, é preservar a hegemonia no espaço cibernético e assegurar um ambiente e condições para a realização das atividades de ataque cibernético tais como a interceptação e os roubos de segredos sem obstáculo algum.

Os EUA são precisamente o autor principal da ameaça cibernética e há que eliminar primeiro os crimes cibernéticos dos EUA, “império dos hackers”, para garantir a segurança do espaço cibernético.

Kim Song Il, vice-presidente da Associação de Medidas contra Crimes Cibernéticos Internacionais

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