segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Vice-chanceler coreano publica declaração


O vice-ministro das Relações Exteriores encarregado das organizações internacionais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Son Gyong, publicou em 7 de novembro a seguinte declaração:

Expresso grande lástima pelo fato de que o secretário-geral da ONU tenha publicado em 4 de novembro uma declaração que critica sem motivo algum as justas contramedidas de caráter autodefensivo, que a RPDC tomou diante da provocação militar dos EUA, e o rechaço totalmente.

O MINREX da RPDC já aclarou que os treinamentos militares de nosso exército são uma reação merecida ao exercício aéreo conjunto realizado pelos EUA e a Coreia do Sul na maior dimensão da história.

Contudo, o secretário-geral da ONU se porta como porta-voz da Casa Branca ou do Departamento de Estado repetindo o que eles dizem, fato que considero lamentável.

Então, quem é o provocador e a quem quer colocar este estigma?

Se o exercício maligno, que se empreende mobilizando abertamente os porta-aviões e bombardeiros estratégicos contra um Estado soberano, é descrito como "defensivo" e o exercício do direito à autodefesa em resposta a isso é qualificado de "ato provocador", se perde então a justificativa de existência da ONU que toma como sua primeira missão a preservação da paz e segurança do mundo.

Se é o chefe do coletivo internacional chamado ONU, deveria ser fiel à missão e valor universal desta organização internacional, que considera como sua vida a imparcialidade e a objetividade, e não inclinar-se aos interesses e critérios das potências ou grupos pequenos em julgar e tratar todos os problemas.

Considero que o proceder parcial e preconceituoso do secretário-geral da ONU está relacionado em parte com a situação da Península Coreana que se tornou tão crítica.

Se deseja de fato fazer aporte à manutenção da paz e estabilidade do mundo, caberia concentrar-se em eliminar primeiro a causa das provocações com uma visão correta, em vez de dançar ao som dos outros.

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