sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Badalada da igreja ortodoxa


Em agosto de Juche 91 (2002), o grande Dirigente camarada Kim Jong Il estava de visita ao Extremo Oriente da Rússia.

O trem se aproximava da estação ferroviária de Javarovsk, quando o líder coreano disse que naquele dia a visitar o templo de San Innogenti Irkuzuk, da igreja ortodoxa russa.

Surpreendidos, os acompanhantes perguntaram: General, não é um lugar exclusivo para crentes?

Embora não seja crente, vou fazê-lo, porque a religião também é objeto da política, respondeu e argumentou:

É a religião que os russos professam e apreciam, sendo assim, será positivo uma visita ao lugar. Sem nunca ter uma visão limitada, devemos respeitar os costumes de outras nações. A visita nos permitirá conhecer o folclore do povo russo, seu mundo interior, ou seja, seu pensamento, aspiração e desejo, e assim nos tornas mais íntimos de 60 milhões de crentes. Isso é ótimo!

Em seguida, precisando que o político deve ter necessariamente profundos conhecimentos da religião, explicou detalhadamente sobre o nascimento da religião ortodoxa da Rússia e sua história de desenvolvimento, assim como a realidade de que essa fé, reconhecida como a maior entre as 15 principais religiões mundiais independentes, influía inegavelmente na política estatal.

Quando ele observava, diante da igreja, o ambiente do entorno  e os aspectos do edifício, foram ouvidas repentinamente as badaladas graves e solenes que atraíram a atenção de todos.

O chefe da igreja, indicando a torre, explicou que os membros da igreja tocavam o sino em saudação ao General Kim Jong Il, que nem todos podem tocar, exceto os que aprenderam na escola correspondente, e que os que o faziam naquele momento eram os melhores de seu ofício.

Nos ritos da religião ortodoxa da Rússia se considera como disciplina inviolável tocar o sino ao meio-dia, quando o sol está mais alto no céu, porém naquele dia, ignorando a norma, o fizeram na manhã, disse o responsável do templo e, e colocando as mãos no peito e levantando-as como se estivesse saudando, exclamou:

“O sol chegou em nossa igreja. Sendo assim, é natural que toquemos o sino.”

Naenara

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