O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública em 4 de novembro a seguinte declaração:
Já advertimos aos EUA que devem cessar de imediato os exercícios aéreos conjuntos Vigilant Storm, se não desejam que ocorra um incidente grave que prejudique seu próprio interesse de segurança.
Essa é uma mostra patente dos esforços pacíficos e da paciência da RPDC para prevenir o conflito perigoso que causaria o presente exercício de tipo agressivo contra uma parte beligerante sob o atual sistema instável do armistício militar, e para preparar o ambiente de segurança estável na Península Coreana e na região.
Ante ao desenvolvimento do incidente preocupante, os países da região exigem reiteradamente às partes interessadas que tomem as medidas para aliviar a tensão com sinceras ações práticas, após diagnosticar as inter-relações e fatores que levaram a situação da Península Coreana à atual fase instável.
Contudo, os EUA, ao ignorar a exigência da RPDC e dos países regionais e fazer vista grossa da razão evidente da preservação do ambiente pacífico, responderam com o desenvolvimento dos exercícios aéreos conjuntos sob o pretexto de deter e fazer frente à chamada "provocação", decidiram prolongar o prazo do exercício, predeterminado até 4 de novembro, criticando nossas legítimas contramedidas para defesa, e cometeram outra loucura provocativa de convocar a reunião do Conselho de Segurança da ONU.
A demente confrontação militar dos EUA, que chegou ao extremo, exerce grande influência negativa não só na Península Coreana mas também à segurança do Nordeste Asiático.
O MINREX da RPDC rechaça categoricamente o ato irresponsável e imprudente dos EUA, qualificando-o de violação grave da segurança de um Estado soberano e desafio descarado ao desejo da sociedade internacional pela paz e segurança da Península Coreana e da região.
São uma devida reação e uma advertência com ação aos atos provocativos os exercícios das forças armadas da RPDC, realizados após o início das manobras militares dos EUA e suas forças seguidoras.
O atual enfrentamento militar criado é um produto dos exercícios conjuntos de ataque aéreo de grande envergadura que os EUA e a Coreia do Sul desenvolvem, preconizando uma "oposição esmagadora" a nós.
A imprudente opção conflitiva dos EUA e da Coreia do Sul tem a intenção perigosa de manter a corrente instável da Península Coreana e da região ao deixar intacto o fator que causou a tensão hostil.
A atual situação da Península Coreana se deve inteiramente aos EUA que tenta impor à RPDC o desarme unilateral mediante a sanção e pressão e a ameaça militar, ao mobilizar suas forças aliadas da região.
Desta vez, os EUA revelaram por si mesmo que sua posição rotineira de "diálogo sem premissa" e "resolver o problema através da diplomacia", não passa de uma cortina de fumaça para enganar a sociedade internacional e este país recorre somente à exacerbação da tensão persistente e da instabilidade da Península Coreana.
A provocação contínua engendra o enfrentamento constante.
A RPDC declara mais uma vez que nunca tolerará tentativas das forças hostis de violar sua soberania e segurança e responderá até o fim com reação potente.
Jamais retrocederemos no caminho justo para defender a dignidade e soberania do Estado e a segurança do povo, independentemente de qual situação se apresente.
Os EUA devem atuar com prudência.
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