segunda-feira, 7 de novembro de 2022

O crime do Japão contra a humanidade que nunca pode ser escondido


O grande terremoto de Kanto causado pelas atividades tectônicas do globo terrestre em 1 de setembro de 1923 acarretou ao povo coreano um desastre mais cruel que o causado pelo terremoto.

Devido aos incêndios e outros fatores provocados pelo potente terremoto de 7.9 na escala Richter, a região de Kanto, da qual Tóquio é o centro, se converteu em um mar de chamas e ruína e ocorreu uma tragédia na qual muitos morreram e outros foram feridos ou desapareceram.

Entre a população se intensificou o ambiente de protesto sobre o governo que não se empenhava em tomar as medidas de socorro e o desgosto dos danificados chegou ao extremo.

O imperialismo japonês tramou então a cruel intriga de imputar a culpa do caos sociopolítico aos residentes coreanos no Japão e, mediante a fabricação e divulgação da “hipótese de levante dos coreanos”, “hipótese de incêndio”, etc. incitou a matança de coreanos.

Em meio a que foi fabricada e proclamada a lei marcial mediante o decreto imperial, os coletivos armados como o exército, a polícia militar, etc. com o “Corpo de Vigilância” e “Corpo dos Jovens", assassinaram em todos lugares os coreanos com métodos tão selvagens que não podem ser expressados com palavras.

Devido às brutalidades do imperialismo japonês, em pouco mais de 10 dias 23.000 coreanos inocentes perderam a vida.

Embora tenham transcorrido quase 100 anos desde aquele tempo, o Japão segue negando obstinadamente até agora seus sangrentos atos criminais cometidos contra a nação coreana e a história de agressão.

Se pode vê-lo muito bem através da revelação do fato de que em uma exibição as autoridades de Tóquio proibiram a projeção do vídeo que trata sobre o incidente de matança de coreanos quando ocorreu o grande terremoto de Kanto.

A respeito disso, os veículos de imprensa reportaram que parecia que houve uma revisão baseada na discriminação aos coreanos residentes no Japão e apontaram que a posição da governadora da província, Koike, pode ter exercido influência a tal juízo das autoridades da província.

Em relação com a proibição da projeção do vídeo, a governadora tentou enganar o mundo com as seguintes palavras: A proibição foi uma medida tomada segundo o juízo de que não concorda com o propósito da exibição e tratamos o assunto de forma a expressar condolência a todas as vítimas do desastre.

A miserável justificativa de Koike que, diferente de seus predecessores, não envia desde 2017 a epístola de pêsames ao encontro de condolências sobre as vítimas coreanas do grande terremoto de Kanto que se realiza anualmente, revela a identidade dos reacionários japoneses que consentem tacitamente e promove a discriminação aos coreanos na sociedade japonesa.

A proibição da projeção do vídeo é claramente uma parte das obstinadas e descaradas maquinações de negação da história que pretendem ocultar os crimes contra a humanidade do imperialismo japonês.

Os rios e montes não mudam sua fisionomia no lapso de uma década. Contudo, ainda que transcorram 10 ou 100 vezes esse lapso de 10 anos, nunca poderão enterrar a história de rancor da nação coreana pelos crimes contra a humanidade do imperialismo japonês.

As autoridades japonesas devem abandonar a vã ilusão de ocultar a verdade das brutalidades do genocídio dos coreanos e empreender o caminho do pedido de perdão e do cumprimento da obrigação de indenização.

Esse é o caminho que garante o futuro do Japão.

Pak Hak Song, investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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