Recentemente, a ONU demandou mais uma vez ao governo japonês, que está evadindo a solução do problema de escravidão sexual do exército imperial do Japão, o castigo aos perpetradores, a indenização às vítimas, etc.
Em 6 de novembro, o Conselho de Direitos Humanos da ONU expressou pesar em seu informe de revisão sobre a implementação do Acordo Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos do Japão dizendo que “Não se vê nenhum progresso" na reação do governo japonês em relação com o problema de escravidão sexual do exército imperial do Japão.
Em seguida, o informe apresentou como fundamento do juízo final o fato de que os perpetradores não foram levados ao juízo penal e que não foram realizadas as medidas de resposta eficazes e detalhadas e uma compensação satisfatória.
Ademais, aconselhou ao governo japonês que leve ao tribunal e castigue os perpetradores e compense o quanto antes de maneira satisfatória as vítimas e familiares em relação com o problema de escravidão sexual do exército imperial do Japão, e que deve realizar a educação através dos livros didáticos e que devem ser condenadas todas tentativas de negar este problema e o desprezo às vítimas.
Observando retrospectivamente, as entidades internacionais de direitos humanos como a ONU, os grupos civis, as vítimas e familiares dos falecidos demandaram durante mais de 30 anos passados o cumprimento do dever legal internacional e o moral sobre os atos de violação de direitos humanos que foram perpetrados pelo governo japonês no passado.
Contudo, o governo japonês, tentando encobrir com dinheiro seu crime de escravidão sexual do exército imperial japonês, não hesitou em cometer os atos descarados que ofendem as vítimas.
Também neste processo de revisão, o governo japonês consternou as pessoas ao repetir a absurda declaração de que o problema de escravidão sexual do exército imperial japonês foi “solucionado de modo definitivo e irreversível” mediante o acordo com a Coreia do Sul em 2015.
O crime de escravidão sexual do exército imperial japonês, como ato de violação coletiva perpetrada de modo sistemático e organizado e um crime de violação de direitos humanos das mulheres sem precedente na história, é um crime de guerra e uma violação dos direitos humanos de magnitude especial, ao qual claramente não se aplica a prescrição.
No mundo o Japão é o único país que organizou e administrou o sistema de escravidão sexual com as coações estatais e também o único que nega persistentemente esse crime sem nenhuma investigação e castigo embora tenham passado sete décadas.
Neste momento também, as vítimas da escravidão do exército imperial japonês de idade avançada estão falecendo sem sequer poder ver o Japão pagar por seus crimes.
A evasão intencional do governo japonês da solução do problema de escravidão sexual do exército imperial do Japão até hoje em dia revela claramente o descaro e a vulgaridade moral do Japão.
O Japão deve cumprir com sua responsabilidade legal e dever moral sobre seus crimes contra a humanidade de magnitude especial em resposta à demanda da sociedade internacional.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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