sábado, 3 de setembro de 2022

Os países africanos rechaçam novo projeto de lei dos EUA


Em meio a que o confronto entre Rússia e EUA se agrava sem precedentes ultimamente, as garras sujas dos EUA, que deseja formar um sistema de pressão anti-Rússia, se estendem até a África.

Uma expressão típica disso é o “projeto de lei de fazer frente às atividades hostis da Rússia na África” adotado na Câmara dos Representantes do Congresso estadunidense em abril passado.

O projeto de lei em questão tem como sua essência “castigar” os países africanos que fazem comércio com a Rússia e está previsto ser adotado como lei em breve através da revisão do Senado.

O problema é a reação dos países africanos sobre este projeto de lei.

Os participantes na 42º cúpula dos chefes de governo e Estado da Comunidade de Desenvolvimento da do sul da África realizada de 17 a 18 de agosto na República Democrática do Congo classificaram o mencionado projeto de lei de mais lamentável que aponta para a África e aclararam mais uma vez a posição de não tomar parte na campanha de pressão contra a Rússia e de manter firmemente o princípio do não alinhamento.

Ademais, os ministros da defesa de vários países da região como África do Sul, RD do Congo e Mali, que participaram na 10º conferência de segurança internacional de Moscou realizada de 16 a 18 de agosto, avaliaram que a Rússia, que não aplicou nenhuma sanção sobre os países africanos, é um excelente amigo da África e expressaram a posição de intensificar a cooperação com a Rússia.

A realidade demonstra que a postura e conduta de padrão duplo e a ambição hegemônica dos EUA, que por uma parte alça o garrote das sanções e por outra pretende formar o sistema de pressão contra a Rússia com palavras e ações hipócritas dizendo que respeita a posição política dos países da região, não podem evitar a crítica e o rechaço de todas partes.

Os esforços que os países africanos fazem para alcançar o desenvolvimento e a prosperidade do continente com as próprias forças rechaçando a intervenção dos EUA em seus assuntos internos e mantendo a política externa independente, darão frutos merecidos.

Han Chol Gyu, membro da Associação RPDC-África

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