sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Declaração do porta-voz da Associação de Coreanos Recrutados Forçadamente e seus Familiares


O porta-voz da Associação de Coreanos Recrutados Forçadamente e seus Familiares fez pública em 1 de setembro uma declaração que denuncia o massacre de coreanos cometido pelas autoridades japonesas aproveitando o grande terremoto de Kanto.

"Devido ao grande terremoto ocorrido inesperadamente em primeiro de setembro de 1923 e o incêndio por esse fenômeno natural, a região de Kanto do Japão, inclusive Tóquio e Yokohama, se converteu em um mar de fogo e ruínas e ocorreram muitas perdas humanas e desaparecidos", inicia o porta-voz e continua:

"Chegou ao clímax o descontentamento dos habitantes japoneses com o governo que não tomava nenhuma medida de socorro.

Para eludir a severa crise sociopolítica criada pelo grande terremoto, o governo japonês travou uma matança de coreanos.

Este massacre não foi um acidente eventual mas um ato terrorista individual inventado por algumas pessoas de alto escalão, mas um genocídio indiscriminado perpetrado de maneira planificada e organizada pelo governo japonês que se valia do ódio à outra nação a fim de manter seu poder.

Porém, as autoridades japonesas falam até a data que 'há várias opiniões' e que 'é um problema a ser resolvido pelos historiadores' a respeito deste incidente, negando assim a responsabilidade estatal.

Se o território japonês treme um pouco, são divulgadas na internet as palavras repugnantes aos coreanos residentes no Japão, revitalizando o pesadelo da matança de coreanos em Kanto, e se veem ameaçados a vida e dos direitos e interesses dos coreanos residentes no Japão.

Cada qual responde por seus atos.

Ainda que passe muito tempo e mudem as gerações, jamais esqueceremos os crimes antiéticos cometidos pelo Japão contra a nação coreana como o massacre de coreanos em Kanto e cobraremos sem falta o preço mil vezes."

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