sábado, 17 de setembro de 2022

Qual é o objetivo do alvoroço de evacuação?


O Japão está planejando retomar os exercícios de evacuação por todo seu território desde finais de setembro que supõem nosso lançamento de mísseis balísticos.

É consabido que, até o presente, o Japão teve uma reação morbosa cada vez que tomamos medidas de fortalecimento da capacidade de defesa nacional autodefensivas dando gritos de terror como se uma ogiva nuclear houvesse caído no centro de Tóquio.

Sob o pretexto de responder aos nossos ataques com mísseis, o Japão causou o alvoroço de implantar permanentemente os mísseis de interceptação no recinto dos edifícios governamentais, mobilizou os habitantes que se entregavam completamente aos seus negócios e interpretou o “informe equivocado” de lançamento de mísseis, e inculcou com frequência a atmosfera de confrontação conosco.

O Japão, que está habituado a satisfazer seus interesses questionando os outros, historicamente usou a “hipótese de ameaça” como um meio para realizar sua ambição de invasão ao exterior.

Depois da “Restauração Meiji” em 1868, o Japão abrigou a ambição da “teoria de conquista da Coreia” e anexou a Coreia como sua colônia falando sobre a ameaça da dinastia Qing e da Rússia czarista, e fez esforços frenéticos para dominar o continente asiático aproveitando-se da Segunda Guerra Mundial.

Mesmo depois de sua derrota, este país considerou a Guerra da Coreia e a Guerra do Vietnã como momentos oportunos para lograr um alto crescimento e rearmamento, e depois do fim da Guerra Fria abriu o caminho do envio de suas tropas ao exterior sob o pretexto da “guerra contra o terrorismo” empreendida pelos EUA.

Somente em 2015, o Japão modificou a “diretriz da cooperação de defesa Japão-EUA” e preparou a base legal para estender as garras de invasão à Península Coreana, e falou abertamente sobre a intervenção automática das “forças de autodefesa” no tempo de emergência.

Recentemente, o Japão, com motivo da crise da Ucrânia, se concentra na preparação da nova agressão ampliando mais do que nunca a “hipótese de ameaça do contorno”.

O Japão está maquinando para estabelecer como política do Estado a posse da capacidade de ataque adiantado ao modificar neste ano a estratégia de defesa e, para isso, acelera o incremento dos gastos de defesa e desenvolvimento dos armamentos de caráter ofensivo.

Especialmente, as autoridades do Japão, sem perder a excelente oportunidade de que a casa dos representantes e a casa dos conselheiros da Dieta foram ocupadas pelas forças que propõem a revisão da constituição, fazem esforços desesperados para transformar seu país em um que possa desatar guerras ao realizar a revisão da constituição vigente.

O fato de que o Japão pretende causar mais uma vez o alvoroço de evacuação pressupondo nosso lançamento de míssil balístico constitui a expressão do maligno propósito de justificar as maquinações de nova agressão ao inculcar entre seus habitantes o senso de crise de segurança e o sentimento contra nossa República.

Seria melhor que o Japão desistisse dos atos que chamam o perigo pretextando a vida e segurança do povo.

Kim Sol Hwa, investigadora do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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