Foi visto outro caso de cinismo do Japão.
Enquanto à sentença da Corte Suprema da Coreia do Sul que exige a uma empresa japonesa indenizar as vítimas de recrutamento forçado cometido pelos imperialistas japoneses no século passado, o país insular disse palavras cínicas tais como "o veredito é fora do sentido comum" e "é um desafio à sociedade internacional" e insiste em apelar à Corte Internacional de Justiça falando de reação intransigente.
Esta conduta cínica deixa consternada a sociedade internacional.
Durante mais de 40 anos de ocupação do território coreano, o Japão declarou como sua política estatal o recrutamento e o trabalho forçados, mandou mais de 8.4 milhões de jovens e adultos coreanos aos campos de guerra e de trabalhos duros contra sua vontade e os assassinou cruelmente.
Existem todavia no Japão os terrenos onde esses coreanos trabalham como escravos.
Os documentos elaborados naquele tempo pelo velho exército japonês confirmam também o processo de recrutamento forçado da força de trabalho e o estado de exploração, maus tratos e execução contra os recrutados.
O Japão deve pedir perdão ao povo coreano pelas perdas humanas, mentais e materiais e indenizá-las a nível estatal.
Esta é a responsabilidade e dever legais e morais que deve assumir este país ante à sociedade internacional.
Todavia, nega até sentença dada a uma empresa e atua descaradamente mostrando sua má intenção de não reconhecer seus erros do passado.
Sua verdadeira tentativa reside em não comprometer-se aos problemas do passado para converter-se no "país capaz de fazer guerra".
Para esse fim, a camarilha de Abe dá mais acicate à emenda à Constituição e a conversão do país em potência militar.
Insatisfeito de negar sua história de agressões e crimes, o Japão está desesperado para reproduzi-la. Eis aqui a baixeza política e moral e o cinismo do país insular.
O Japão não deve e nem pode eludir nunca a liquidação do passado.
A nação coreana cobrará sem falta o preço dos crimes cometidos no passado pelos imperialistas japoneses.
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