sábado, 3 de novembro de 2018

Rodong Sinmun comenta a obstinada ambição de reagressão dos reacionários japoneses


"Recentemente, 70 membros da Dieta pertencentes à entidade ultradireitista do Japão 'Encontro de parlamentares para visitar juntos o santuário Yasukuni' visitaram em grupo este templo.

Por outra parte, o Primeiro Ministro japonês, Abe, expôs durante o desfile das 'Forças de Autodefesa' sua intenção de anotar a existência deste corpo armado na Constituição, dizendo que 'consertar o ambiente é a responsabilidade dos políticos da época atual.'

Esta conduta imprudente dos governantes reacionários japoneses se encaminha a realizar seu maligno sonho de expansão a ultramar ressuscitando o fantasma do militarismo."

Assim assinala o diário Rodong Sinmun em comentário individual difundido neste sábado e prossegue:

"Seu objetivo reside em inculcar na população japonesa a concepção de que os criminosos de guerra são 'heróis' e 'patriotas' que lutaram pelo país.

Os reacionários japoneses pensam que se adoram os criminosos de guerra mediante a visita a Yasukuni, induzirão os habitantes e reinará em toda a sociedade o sentimento revanchista.

Por isso, buscam o fantasma do militarismo nessa instituição religiosa descrevendo a morte dos criminosos de guerra como 'sacrifício pela paz e prosperidade da Ásia e Japão'.

Em sua essência, isso significa a tentativa de reproduzir o tempo em que o Japão ultrajava o continente asiático sob o lema da 'Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental'

Os países que desejam a paz e a prosperidade da Ásia deverão observar com alta vigilância as frenéticas ações expansionistas dos reacionários japoneses."

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