sexta-feira, 22 de junho de 2018
Rodong Sinmun conclama o Japão a liquidar sinceramente seu passado
A estátua de uma menina escrava sexual do Exército Imperial Japonês, erguida em Manhattan, Nova Iorque, foi recentemente exibida em frente ao prédio do Congresso dos EUA.
O Japão fez esforços desesperados para impedir a exposição, mas em vão.
Comentando sobre o fato, Rodong Sinmun nesta sexta feira diz que isso prova mais uma vez que a verdade e a justiça com certeza vencerão e a mentira e a injustiça estão fadadas ao fracasso.
"O Japão está negando abertamente os crimes de escravidão sexual cometidos por ele no passado", observa o comentário, e continua:
"O Japão alegou que a escravidão sexual foi gerada por pessoas de negócios não governamentais em uma tentativa de negar o envolvimento do Estado nos crimes, mas agora coloca a culpa na conta das vítimas, afirmando que as escravas sexuais se ofereceram para ganhar dinheiro.
Sob o pretexto do 'acordo' sobre a escravidão sexual para o Exército Imperial Japonês feito com a traidora Park Geun Hye, o Japão está anunciando que a questão da escravidão sexual, três vezes amaldiçoada, foi resolvida.
O Japão não pode encobrir seus crimes do passado nem fugir da culpa. Não pode reescrever a história dos crimes manchados com o sangue dos povos de outros países, nem embelezá-los.
Sua distorção e negação do passado se somam aos crimes. A única saída para o Japão é admitir honestamente seus crimes passados e fazer uma reparação perfeita para eles.
O futuro do Japão depende da liquidação sincera do passado."
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