Faltam poucas horas para o evento mais aguardado dos últimos tempos, a reunião e conversações de Cúpula entre o Máximo Dirigente Kim Jong Un e o Presidente Donald Trump em Singapura.
Na expectativa de resultados significativos para a paz e segurança global, o mundo todo lembra o quão difícil foi chegar até este evento de significado histórico no presente século. O ano que se passou, Juche 106 (2017), foi um ano de muita tensão onde o início da guerra parecia muito próximo e a situação "esfriava" e "esquentava" a cada provocação de guerra e resposta de contraparte, deixando um clima de hostilidade no ar durante todo o ano.
Todavia, graças à sábia liderança do grande Líder camarada Kim Jong Un, Máximo Dirigente do Partido, Estado e Exército, a guerra catastrófica não foi iniciada pois seu dissuasor tornou-se mais forte e eficaz - As forças nucleares do Estado foram completas, abrindo as portas para as negociações significativas com a Coreia do Sul e os EUA.
Se não fosse o desenvolvimento das armas nucleares pela RPDC, como estaria o território ao norte da Coreia nos dias de hoje? Provavelmente tão ou mais devastado que Iraque e Líbia. Foi graças à linha de desenvolvimento paralelo das duas frentes, estabelecida primeiramente pelo Presidente Kim Il Sung e desenvolvida pelo Dirigente Kim Jong Il, que a República Popular Democrática da Coreia conseguiu forjar este momento histórico, que caso alcance o resultado esperado, terá valido por todo esforço feito pelo povo coreano que vem sofrendo com sanções cada vez mais pesadas e que teve que redobrar sua determinação para levar adiante sua revolução.
Os Estados Unidos tem mantido uma política de hostilidade contra a República Popular Democrática da Coreia desde sua fundação, ou melhor, desde quando surgiu na Península Coreana em 1945 um regime popular e democrático que se contrapunha aos interesses dos imperialistas estadunidenses que perseguem o objetivo de dominar todo o mundo.
A Coreia socialista derrotou os imperialistas estadunidenses na Guerra de Libertação da Pátria, frustrando resolutamente sua abominável intenção de tornar toda a Coreia em sua colônia e base para agressão em toda a Ásia. Apesar de inferior numericamente e com equipamentos bem menos modernos que os dos estadunidenses que se gabavam de ser a maior e invencível potência militar, a Coreia Juche impôs severos danos aos imperialistas que tiveram que recorrer assinar o Armistício de Panmunjom que poria uma pausa na Guerra da Coreia.
Todavia, não foi nada fácil as décadas posteriores à guerra no que diz respeito à paz, segurança e estabilidade na Península Coreana e região. Os EUA nuclearizou o sul da Coreia, onde impôs seguidas ditaduras que perduraram até o final do século 20, fez contínuos exercícios militares conjuntos com o exército sul coreano visando um "ataque preventivo" ao norte e pressionou ao máximo o norte da Coreia para que seu regime colapsa-se, mas sem sucesso.
A Guerra Fria teoricamente terminou, tendo como resultado a queda da União Soviética e de praticamente todo o bloco socialista mundial, mas a Coreia Popular recusou-se à se entregar aos imperialistas estadunidenses. Mesmo quando os tempos difíceis bateram à porta entre 1994 e 1998 quando ocorreram desastres naturais e uma pressão criminosa dos EUA contra o país, o Partido, Líder, Povo e Exército, como uma unidade, se recusaram a se entregar e lutaram com suas forças para recuperar o país que outrora era tão próspero.
Não é mentira que nesse momento o mundo olhou com desprezo para o país do leste asiático e que muitos norte coreanos fugiram em busca de sobrevivência devido ao fato que a escassez de comida era crítica por lá. Entretanto, é um absurdo sem tamanho atribuir culpa à liderança suprema da RPDC e aplaudir as atitudes inumanas dos estadunidenses para bloquear completamente o regime socialista da Coreia.
Foi devido à liderança do Songun do Dirigente Kim Jong Il que a RPDC conseguiu sobreviver e posteriormente barganhar com os EUA e a Coreia do Sul, fazendo acordos significativos que para aquele momento eram muito válidos. Porém, a desnuclearização naqueles termos não garantiria a segurança da RPDC que precisaria mudar sua posição e voltar a desenvolver seu programa nuclear com o objetivo de concluir sua força de dissuasão para assim poder dialogar de "igual para igual" com os EUA.
Agora a República Popular Democrática da Coreia que tem alcançado significativos avanços em sua economia mesmo sob sanções terríveis, tem uma perspectiva de impulsionar a mesma com cooperação muito mais ampla com a distensão das sanções que outrora era colocada como "pressão máxima".
O Máximo Dirigente Kim Jong Un assinou junto com o Presidente sul coreano Moon Jae In a Declaração de Panmujom, onde declaram solenemente que não haverá mais guerra na Península Coreana e que uma nova época de paz e prosperidade foi aberta e cerca de um mês após o evento, os líderes máximos do Norte e do Sul voltaram a se reunir para conversar detalhes importantes para a implementação da referida declaração.
As conversações de alto nível entre o Norte e o Sul da Coreia ocorreram em 1 de junho e conversas importantes sobre o Parque Industrial de Kaesong, uma importante cooperação econômica de ambas partes, foram feitas, enchendo todos de esperança com cooperações fundamentais para o desenvolvimento da economia do norte. Além disso, foram estabelecidos outras questões importantes como reuniões do campo militar e da Cruz Vermelha e também sobre a comemoração dos dias das históricas declarações anteriores à Declaração de Panmunjom e sobre reencontro de famílias separadas pela guerra.
O espírito de "Por nós mesmos, compatriotas" foi novamente fortalecido e os progressistas na Coreia do Sul estão cada vez mais ativos para cobrar que as autoridades sul coreanas cumpram com sua parte na Declaração de Panmunjom e não se subordinem aos interesses dos EUA que só trouxe males para todo o povo coreano.
Embora o governo de Moon Jae In tenha sido irresponsáveis ao autorizar a realização de exercícios conjuntos com os EUA e as forças conservadoras na Coreia do Sul e no exterior tenham feito movimentos anti-reunificação tentando manchar a imagem digna da RPDC e de sua Liderança Suprema, o clima de paz e reconciliação teve continuidade graças às ações iniciativas por parte do grande Líder camarada Kim Jong Un que chamou o Presidente Moon Jae In para a segunda cúpula em um mesmo ano, algo nunca visto antes na história.
É um absurdo dizer que um possível e ansiado acordo de paz não seja uma vitória, acima de tudo, do povo coreano, e dar créditos para forças estrangeiras é estupidez. Mas na realidade concreta não importa se Trump venha a ganhar o Nobel da Paz, porque o mais precioso que o povo coreano pode ter é a paz. E além disso, embora tentem manipular, muitos em várias partes do mundo desde já demonstram a opinião de que foi graças às iniciativas coreanas que pode-se viver estes momentos de negociações significativas de paz.
Neste ano o Máximo Dirigente Kim Jong Un, que é moralmente superior ao velho louco (늙다리) Trump, está mostrando a todo o mundo sua capacidade de liderança e sua coragem que muitos costumavam dizer que não tinha. Foram passado seis meses de muita diplomacia que incluiu a bela participação do Norte e do Sul como um só nos Jogos Olímpicos de Pyeongchang, conversações com a delegação do enviado especial do Presidente Moon Jae In à Pyongyang, duas visitas à China para conversações frutíferas com o Presidente Xi Jinping, conversações com o chefe do Departamento de Colaboração Internacional do Partido Comunista da China, Song Tao, reunião com o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reunião com o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo e recentemente conversações com o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.
Apesar de alguns estarem criticando a posição da República Popular Democrática da Coreia de não seguir desenvolvendo mais armas nucleares, sua intenção é louvável e pode alcançar grande êxito tendo em vista que seu poder de defesa está garantido e não será jamais colocado na mesa de negociação como sempre fora dito nos últimos anos.
O Presidente Kim Il Sung disse uma frase marcante em sua obra "Reforcemos a Luta Anti-Imperialista e Anti-Yankee" de 1967:
"É um erro tratar de evitar a luta contra o imperialismo alegando que, ainda que a independência e a revolução sejam boas, mais preciosa é a paz. "
É essa ideia que persegue a República Popular Democrática da Coreia e é esta que ela prosseguirá sem qualquer desvio. Assinar um acordo de paz jamais será algo negativo, mesmo que se a contraparte for belicosos sedentos de sangue desde que se tenha uma força de defesa confiável.
Por mais que os EUA tenham tentado, foram inúteis suas tentativas de derrubar o governo norte coreano que sempre agiu com muita coragem e força unida. O poder da unidade de coração único é o que mais teme os EUA e é por conta dele que a Coreia Juche é tão forte e isso ninguém pode mudar, apenas o povo coreano que é dono e forjador de seu próprio destino.
Podemos dizer que todos os presidentes estadunidenses foram derrotados na confrontação com a RPDC. Desde Truman até Obama, e o que Trump pode fazer para ser diferente dos demais e marcar seu nome na história de seu país após o vergonhoso ano de 2017 é assinar um acordo de paz e por fim definitivo à Guerra da Coreia.
Com uma cúpula bem sucedida e resultados positivos sendo postos em práticas em sequência nas próximas semanas e meses, podemos esperar por avanços significativos para a reunificação da Coreia, bem como a normalização das relações entre RPDC e EUA.
Todavia, a República Popular Democrática da Coreia, liderada por um líder sábio e inteligente jamais vai alterar sua política anti-imperialista e a favor da libertação da humanidade, bem como os EUA não vai de uma hora para outra mudar seu caráter imperialista.
A ideia é que se estabelecendo um regime de paz, a Coreia poderá prosperar e alcançar seus objetivos em um futuro não muito distante enquanto a história em desenvolvimento tratará de definir o destino final dos imperialistas estadunidenses que é sem dúvidas sua derrocada.
Por: 레난 쿠냐
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