quarta-feira, 27 de junho de 2018
O Grande Líder Camarada Kim Il Sung estará sempre conosco
Aproxima-se o dia em que completam-se 24 anos que o Presidente Kim Il Sung, o Sol da Coreia Juche e fundador da República Popular Democrática da Coreia, nos deixou após uma vida inteira dedicada ao seu povo.
Às 2 horas da madrugada de 8 de julho de Juche 83 (1994), o coração do grande líder do povo coreano parou de bater devido à um ataque cardíaco, aos 82 anos de idade.
Embora tenha falecido naquela virada de quinta para sexta feira subitamente em Pyongyang, deixando em luto todo o povo coreano e os povos progressistas do mundo, a verdade que a história nos mostra, passado um pouco mais de duas décadas, é que Kim Il Sung está e estará sempre conosco, pois seu legado é imortal e sua ideologia é comprovadamente a mais avançada que ultrapassa a barreira do tempo.
Kim Il Sung, antes de mais nada foi um filho de uma família camponesa pobre, moradora do humilde distrito de Mangyongdae, que passou boa parte de sua vida sendo um apátrida, pois seu país estava nas mãos dos imperialistas japoneses que humilhava e agredia o povo coreano de todas as formas possíveis, desde moralmente, como fisicamente.
Nascido como Kim Song Ju, o filho mais velho de três irmãos, filho de Kim Hyong Jik e Kang Pan Sok, ele cresceu nutrido com o sentimento patriota de almejar a libertação de seu país e prover ao seu povo uma vida feliz em um novo Estado.
Ao longo de sua juventude, Kim ganhou importante bagagem que lhe tornaria o grande homem sábio e capaz à frente da revolução posteriormente.
Como filho de um combatente anti-japonês com firme convicção na libertação do país, ele aprendeu muito sobre o movimento pela libertação e sobre seus erros que impediam um avanço maior para se alcançar o objetivo almejado. No transcurso de sua carreira revolucionária, ele também compreendeu a importância de se ter como força motriz uma ideologia avançada (como ele se referia ao marxismo) e unir todo o povo em torno do objetivo maior (a libertação da Coreia), enquanto os persuadia à aderir e compreender a ideologia avançada e deixar a ultrapassada ideologia nacionalista dos tempos feudais.
Seu pai, Kim Hyong Jik, como fundador da Ideia de Jiwon, deu-lhe ensinamentos fundamentais para que ele criasse posteriormente a Ideia Juche. Com sua Ideia de Jiwon (grande propósito), Hyong Jik conseguiu levar adiante sua luta pela libertação de seu país, herdando ao seu filho suas pistolas e seu legado patriótico.
Além disso, sua mãe Kang Pan Sok o ensinou a ser fiel ao povo e à pátria e jamais se esquecer que é parte deles. Deu-o mais caloroso amor e o encorajou em sua luta, mesmo sabendo que não o teria por perto e eventualmente partiria sem se despedir.
Seus demais parentes com que teve contato próximo durante sua juventude também foram de grande importância para sua formação. O menino Kim Song Ju nunca morreu para dar lugar à um novo homem diferente em atitudes e convicções, apenas cresceu em pôs em prática seu objetivo e elevou o povo à um patamar em que nunca antes estiveram.
Com apenas 11 anos de idade, sob instrução de seu pai, o menino Kim Song Ju saiu de Badaogou na China até Mangyongdae (sua terra natal) na Coreia, percorrendo uma incrível e desgastante distância de 250 milhas que reforçou sua convicção e o fez conhecer melhor a situação dramática de seu país.
Seu tempo na China também deu-lhe conhecimento não somente do idioma local ou da cultura daquele povo, mas também uma compreensão de que é inevitável que as massas trabalhadoras se unam e lutem contra as forças opressoras e almejem uma nova sociedade. Além disso, fez muitos camaradas com quem pôde contar ao longo de sua gloriosa carreira revolucionária, dividindo os momentos bons e ruins.
Seu contato com figuras progressistas e nacionalistas reprimidos em meio à forte repressão imperialista o ajudou a ganhar um conhecimento mais amplo para formular sua ideologia. Adotou o marxismo como sua ideologia ainda em sua pré-adolescência e teve excelentes discussões com camaradas chineses e coreanos mais experientes, sobretudo com seu professor Shang Yue.
Com sua visão avançada fundou a União para Derrotar o Imperialismo em Juche 15 (1926) com seu grande objetivo de abrir o caminho para a libertação nacional e a construção de uma pátria socialista. Em seu discurso de inauguração da organização em 27 de outubro daquele ano, Kim Il Sung abordou questões importantes a serem resolvidas como o faccionismo entre os grupos anti-japoneses, esclarecendo essa e outras limitações do movimento anti-japonês, e estabeleceu o marxismo como guia reitora para a UDI, chamando os combatentes e se imbuírem da ideologia da classe operária.
Além disso, na ocasião foi cirúrgico ao explicar que é contraditório depender de forças externas ou implorar ajuda para que o país seja liberto, afirmando a posição de que somente com a força unida do povo coreano, independente de quaisquer diferenças de classe, religião, etc. poderia se alcançar o tão desejado objetivo.
Com sua sábia liderança e grande conhecimento em amplos setores, ele pôde levar o movimento à um patamar mais elevado, comandando a Guerrilha Popular Anti-Japonesa e posteriormente o Exército Revolucionário Popular da Coreia, que alcançaria a vitória contra os imperialistas japoneses, tornando a pátria livre em 15 de agosto de 1945.
O amado líder das massas populares ainda era jovem, mas dos 33 anos que tinha quando discursou pela primeira vez na pátria liberta, pode-se dizer que mais de duas décadas foram de pura dedicação à luta anti-japonesa.
Trabalhou duro para construir uma nova Coreia próspera com a classe trabalhadora como mestre da sociedade e do Estado. Para isso, ele formulou e desenvolveu a Ideia Juche que foi pela primeira vez apresentada ainda nos tempos de luta, quando discursou na Conferência de Kalun em julho de Juche 19 (1930), aos seus 18 anos.
A Ideia Juche, formulada por Kim Il Sung, não era apenas uma aplicação do marxismo-leninismo à realidade coreana, mas sim uma ideologia avançada que forjou uma nova cosmovisão, a de que o homem é dono e fator determinante de todas as coisas; é o dono do mundo e de seu próprio destino, é o transformador de um e forjador do outro.
Com a Ideia Juche o grande Líder pôde avançar a construção socialista na Coreia que alcançou grande progresso em pouco tempo. Pouco depois da libertação ele trabalhou para garantir legalmente ao povo seus direitos genuínos e eliminar quaisquer tipo de opressão derivado da velha sociedade. Garantiu terras aos agricultores e fez esforços para diminuir seu trabalho pesado, garantiu os mesmos direitos para homens e mulheres, estabeleceu leis trabalhistas populares, dentre outros.
Porém, novos desafios apareceriam para tentar frear o avanço da Revolução Coreana, o que exigiu-lhe atitudes firmes e resolutas para garantir um futuro próspero ao povo coreano.
Os imperialistas estadunidenses invadiram o sul da Coreia em setembro de 1945 e estabeleceram-se por lá com um regime militar semelhante ao anterior japonês, impondo sofrimento à toda a nação, sobretudo aos que estavam ao sul da Península Coreana.
Kim Il Sung buscou fortalecer os ganhos da parte Norte da Coreia e convocou todo o povo para lutar pela reunificação pacífica, a fim de evitar confrontos que causariam ainda mais sofrimento ao povo. Fez todo o possível pela reunificação pacífica, mesmo quando foi fundada a República da Coreia, um Estado sem legitimidade ao lado sul, comandada pela camarilha de traidores de Syngman Rhee sob supervisão direta de Washington.
Fundou a República Popular Democrática da Coreia em 9 de setembro de Juche 37 (1948) em resposta à fundação da RC no mês anterior e encheu de confiança todo o povo coreano, no norte e no sul da Coreia. Formou ainda o Exército Popular da Coreia naquele mesmo ano como as forças armadas revolucionárias regulares de todo o povo coreano, que defende unicamente os interesses das massas trabalhadoras, em oposição ao exército fantoche da RC.
Fez todo o possível para evitar a guerra fratricida mas precisou ser enérgico quando a camarilha de Rhee iniciou a Guerra da Coreia sob instrução dos imperialistas estadunidenses. Com a vontade de libertar toda a pátria, trabalhou duro durante os três anos de guerra até o ponto de levar os ditos "invencíveis" estadunidenses para a mesa de negociação para a assinatura do armistício, que infelizmente manteve a Coreia separada em duas partes e apenas parou mas não pôs fim à guerra.
Após o término da Guerra da Coreia, promoveu a heróica reconstrução da pátria, criando o movimento Chollima que elevou o país destruído a um dos mais industrializados e desenvolvidos da região, revitalizando consideravelmente a indústria nacional sob princípios voltados à Ideia Juche.
Desenvolveu o Partido do Trabalho da Coreia em um Partido jucheado, fiel à causa das massas populares, combateu o dogmatismo e o formalismo e também os faccionismos que surgiram no decorrer da revolução. Também promoveu as três revoluções - ideológica, técnica e cultural - para eliminar resquícios da velha sociedade, tornar o povo firme em ideologia e estabelecer uma unidade de coração único em torno do Partido e líder, onde todos dividem os bons e maus momentos e conquistam vitórias juntos e desfrutam destas.
Abriu um amplo caminho para a libertação da humanidade ao esclarecer a necessidade intrínseca do ser humano por liberdade e independência e foi um grande diplomata que foi admirado até mesmo por figuras de ideologias diferentes. E jamais se esqueceu de seu povo do sul, trabalhando para que de forma pacífica e verdadeira se discutisse sobre a reconciliação e reunificação da Coreia, o que abriu um amplo caminho para a realização de cúpulas históricas lideradas pelos líderes Kim Jong Il e Kim Jong Un.
Seu ideal era de "andar entre o povo" e seu lema para vida era considerar o povo como seu Deus.
É inevitável se criar uma ideia de um homem poderoso sob comando de um país e sendo adorado por seu povo, mas a verdade que jamais pode ser modificada é que o Sol da Coreia era um homem de origem humilde que dedicou toda sua vida ao povo e jamais se afastou deles. Um bom exemplo disso é que o número de unidades que ele deu orientação de campo em sua vida atingiu mais de 20.600.
Foi sábio também em garantir que seu legado fosse levado adiante, assim como fez seu pai, passando ao seu filho a liderança da revolução, o que fez a Coreia chegar ao patamar atual, já sob a liderança de seu neto.
Quando 8 de julho chegar, todo povo coreano e progressistas do mundo se lembrarão daquela sexta feira triste mas aumentarão sua fé na vitória final da causa revolucionária do Juche ao ter em mente que Kim Il Sung está e sempre estará vivo em nossos corações e guiará toda a humanidade para um futuro de paz e prosperidade.
Lenan Cunha (레난 쿠냐)
《위대한 수령 김일성동지는 영원히 우리와 함께 계신다!》
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