segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Há que abolir a "lei de segurança", comentário da ACNC


Aumentam nestes dias na Coreia do Sul as vozes em demanda da abolição da infame "lei de segurança", com motivo do 70º aniversário de sua fabricação.

A Ação Conjunta pela Revogação da "Lei de Segurança", composta pelas entidades cívicas e sociais de distintas classes e estratos, realizou no dia primeiro uma roda de imprensa em frente ao edifício da "Assembleia Nacional".

Nessa ocasião, insistiu que o "governo", surgido pela manifestação à luz de velas, deve por-se à frente da luta para a revogação da "lei", dizendo que esta é incoerente com o tempo atual em que há desenvolvimento positivo nas relações intercoreanas.

No dia 11, o jornal sul coreano Kyunghyang Daily transmitiu o seguinte:

"A ´lei de segurança´, instituída em dezembro de 1948, serviu durante 70 anos como um instrumento do governo para reprimir a liberdade de expressão e consciência e castigar os opositores. São enormes os danos causados pelos incidentes de acusar de espionagem, qualificar opositores de 'forças pró-Norte' e outros inventados em virtude da 'lei de segurança'. A ONU e a Anistia Internacional recomendaram desde a década de 1990 a revogação desta lei."

Na Coreia do Sul se revela agora um atrás do outro os aspectos dos casos intrigantes, inventados nos anteriores "governos" ditatoriais, o que mostra o quão injusto é a existência da "lei de segurança".

Este código é a imitação da "lei de manutenção da segurança pública", inventada pelo imperialismo japonês a fim de fortalecer a exploração e repressão fascista na Coreia.

Porém, os anteriores "governos" conservadores da Coreia do Sul a emendaram e mantiveram durante 70 anos como meio de governança ditatorial.

Em virtude dela, foi pisoteada a liberdade de expressão e consciência e foram presos incontáveis sul coreanos de distintos estratos sendo qualificados de "esquerdistas pró-Norte" e "forças subordinadas ao Norte".

Por esta razão, a escalada de demandas pela abolição da "lei de segurança" na Coreia do Sul trata-se da corrente insofreável.

Ela não tem nenhuma justificativa para existir atualmente quando já caiu o "governo" conservador e foi aberta a nova época de reconciliação e unidade nacionais e da paz e prosperidade.

Se as autoridades sul coreanas querem garantir a democracia e os direitos do povo e o desenvolvimento sustentável das relações intercoreanas, deverão revogar de imediato a "lei de segurança", fonte de vícios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário