segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Yakov Novichenko, o veterano soviético amigo de Kim Il Sung


História de sublime virtude moral 

Neste passado ano de 2015 foi comemorado o septuagésimo aniversário de acontecimentos históricos em muitos países do mundo. Nasci dois anos depois desse ano crucial que foi 1945. Porém, vou falar dos passados 70 anos e em especial sobre a sublime virtude moral do homem que todos devem apreciar.

Meu pai Ya. T. Novichenko que se tornou uma pessoa célebre para o povo coreano foi um siberiano comum.

Não obstante o Presidente Kim Il Sung, o Dirigente Kim Jong Il e o Marechal Kim Jong Un elogiaram-o como herói e internacionalista, apreciando a amizade com ele através de sucessiva geração. O que quero dizer primeiro é que os grandes Líderes da Coreia mostraram o modelo da nobre virtude moral durante os 70 anos passados.

Com motivo do 70º aniversário da libertação da Coreia, pensando na obrigação moral de nossa família Novichenko para com os destacados Líderes da Coreia e o amistoso povo coreano, escrevo estes tópicos.

A simpatia e admiração originaram a façanha histórica.

Penso que no mundo não há nação que ama mais o bosque de bétula que os russos.
Nossa aldeia natal Travnoe se situa em meio da grande natureza, a 360 km da capital provincial, muito longe das zonas industriais das bacias do Obi e do Yenisei, com a cidade de Novosibirsk, em seu centro, chamado “capital da Sibéria”. Os bosques de bétula se agitam quando sopra o vento em sua extensa terra siberiana com inesgotáveis recursos naturais. Igual a meu pai, também cresci ouvindo o sussurro do bosque de bétula. Em nossa terra são transmitidas estas palavras: Quando o bosque de bétula se agita muito produzindo grande ruído, ocorre um grande sucesso.

Em 21 de maio há 31 anos o espesso bosque de bétula reverdecido se moveu sussurrando, e o Presidente Kim Il Sung se encontrou com meu pai na estação ferroviária de Novosibirsk, enquanto passava pela Sibéria para visitar a antiga URSS e outros países socialistas da Europa oriental. Foi um encontro dramático de um grande homem distinguido do século XX e um veterano de guerra comum que passava a segunda metade da vida na remota área da Sibéria.

O Presidente Kim Il Sung, grande homem virtuoso, saiu do trem e se dirigiu com braços aberto em direção a meu pai que se aproximava. O abraçou com força ao reconhecer o ex-oficial do Exército Vermelho, embora tenha se transformado em um velho siberiano no transcurso de 38 anos. Meu pai o recebeu com um abraço e com tanta emoção mal podia falar. O cálido e emocionante abraço que durou um bom momento, foi a manifestação da saudade acumulada ao longo do tempo e a demonstração do autêntico e cálido sentimento amistoso. Esta cena emocionou as pessoas que esperavam na estação ferroviária para dar calorosas boas vindas ao Presidente.

Este falou aos quadros do Estado que saíram para recebê-lo sobre o ato heroico que meu pai fez na Coreia libertada. Logo, com sentimento fraternal, lhe perguntou sobre o trajeto da vida e a situação da família, e em tom gentil convidou nossa família a visitar Pyongyang.

O trem especial se pôs a correr veloz pela imensa terra siberiana e o bosque de bétula se agitou ao vento primaveral.

Naquele dia pela noite nossa casa se envolveu no ambiente de festa. Se reuniram todos os membros da família e chegaram os vizinhos para felicitar meu pai e conversaram até tarde da noite. Falaram sobre a nobre virtude do Presidente Kim Il Sung, que não se esqueceu de um cidadão comum de país estrangeiros durante várias décadas.

Meu pai, embora falasse pouco normalmente, naquela noite disse muitas coisas sobre o herói lendário Presidente Kim Il Sung. Ele o adorava muito. Tudo começou pelo que viu e ouviu no período de seu serviço na guarnição de fronteira entre a URSS e a Manchúria, antes da batalha de libertação da
Coreia.



Disse que ali o Exército Vermelho soviético estava enfrentado grandes forças do exército Guandong do imperialismo japonês. A guerrilha coreana dirigida pelo General Kim Il Sung ajudou com sangue a URSS, primeiro Estado socialista, apesar das difíceis condições da luta contra o imperialismo japonês que ocupou a Coreia. A batalha internacionalista da guerrilha coreana chegou ao auge durante o combate de Halexinhe.

Relatou sobre as batalhas de Dashahe, Dajianggang e outros combates grandes e pequenos que levou a cabo a guerrilha coreana em defesa da URSS, dizendo que naquele tempo foram grande tema de conversações não somente dos soldados do Exército Vermelho mas também do povo soviético. Narrou de modo emocionante o fato de que com motivo do incidente de Halexinhe, o General Kim Il Sung deu a várias unidades do Exército Revolucionário Popular da Coreia a ordem de efetuar as operações de perturbação na retaguarda inimiga, a fim de defender com armas a URSS, e os guerrilheiros coreanos, levaram a cabo a luta heroica.

O que mais impressionou meu pai, quando era soldado na fronteira e testemunha ocular das ações dos guerrilheiros coreanos,  valentes e com alto espírito de sacrifício, foi a fidelidade absoluta ao General Kim Il Sung, a quem respeitavam não somente como chefe da guerrilha mas também como a estrela-luz da da libertação da Coreia e Salvador do povo coreano. Ao conhecer estes fatos meu pai sentiu grande afeto ao jovem General, patriota que se pôs à frente da sagrada guerra antijaponesa para a independência da Coreia, magnânimo e virtuoso jovem internacionalista. Este foi o motivo da adoração de meu pai ao Presidente Kim Il Sung.

Penso que um homem adorar outro não é algo comum. A adoração cordial nasce quando um está cativado por completo pela grandeza de um homem venerado.

Por: Ivan Yakovlevichi Novichenko, no Naenara

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