quarta-feira, 27 de outubro de 2021

ACNC rechaça em comentário o enganoso cartaz de "defesa exclusiva" do Japão


Em recente coletiva de imprensa, o novo Primeiro-Ministro japonês Kishida expôs a intenção de anotar oficialmente na estratégia de segurança nacional, que se emenda, a polêmica posse da "capacidade de ataque à base inimiga", orientada a neutralizar a base de míssil inimiga antes de seu lançamento.

Esta conduta possibilita o ataque preventivo e a provação de guerra contra outros países e contravém às convenções internacionais e ao artigo IX da Constituição japonesa que estipula a renúncia à guerra e a negativa ao direito à beligerância.

São incompatíveis a "defesa exclusiva" e a posse da "capacidade de ataque preventivo".

Desta maneira, desapareceu finalmente o conceito de "defesa exclusiva" que os reacionários japoneses vieram preconizando durante várias décadas depois do fim da guerra como "fundamento de segurança".

Como é conhecido por todos, a "defesa exclusiva" não passa de um cartaz enganoso.

O Japão empregou esta expressão para dissimular sua ambição revanchista e suas manobras encaminhada a converter-se em potência militar e se fingir de "amante da paz".

Sob esse cartaz falso, expandiu até ao espaço sideral a esfera operacional das "Forças de Autodefesa" infringindo o artigo medular da "Constituição pacifista" que proíbe a "posse da capacidade combativa". E desenvolveu ações militares no Iraque e outros países sob pretexto de "preservar a segurança".

Nos últimos anos, vem tratando de introduzir os armamentos sofisticados para o ataque preventivo, que não se explica com o conceito de "defesa", tais como a compra dos caças ultramodernos Stealth, o desenvolvimento do míssil de cruzeiro de longo alcance e a posse de porta-aviões.

Há alguns dias, realizou a cerimônia de botadura do submarino ultramoderno de 3 mil toneladas.

O soberbo país insular pretende definir como política estatal a posse da capacidade de ataque preventivo contra outros países.

Até agora, quando se revelou sua natureza agressiva, os reacionários vêm falando de "mínima medida necessária para a autodefesa" e de "verdadeiro dissuasivo".

Foi desnudada a natureza do Estado belicoso que tenta lançar nova agressão.

O Japão não deve mais falar de "defesa exclusiva".

A sociedade internacional jamais tolerará os reacionários japoneses que tentam converter seu país em potência militar com a ambição de empreender a todo custo a agressão ao continente enganando o mundo inteiro.

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