domingo, 3 de outubro de 2021

Declaração do diretor do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia


O diretor do Departamento de Organizações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Jo Chol Su, publicou no dia 3 a seguinte declaração:

Em uma reunião a portas fechadas convocada em primeiro de outubro, o Conselho de Segurança da ONU, instigado pelos EUA, caluniou as atividades de autodefesa nacional da RPDC.

Na ocasião, os EUA e seus satélites como Grã-Bretanha e França descreveram como violação da "resolução" da ONU o recente lançamento de prova do míssil hipersônico "Hwasong-8" da RPDC, qualificando-o de "ameaça" à paz internacional e à segurança dos países periféricos.

Não reconhecemos nenhuma vez a "resolução" da ONU de caráter desigual e ilícito que infringe os direitos à subsistência e ao desenvolvimento do Estado soberano.

Como sempre, realizamos as provas de armamentos na terra, ar e mar jurisdicionais de nosso Estado e nos espaços seguros de alto mar sem exercer nenhuma ameaça ou prejuízo à segurança dos países vizinhos.

Todavia, o Conselho de Segurança da ONU abordou o exercício legítimo da soberania nacional da RPDC.

Sendo fechada ou aberta, a presente reunião é uma ignorância explícita e flagrante violação à soberania nacional da RPDC e grave provocação a esta.

Isso significa exigir a RPDC que renuncie o direito à autodefesa, e manifesta a vontade de não reconhecê-la como um Estado soberano.

Expresso grande preocupação pelo fato de que o Conselho de Segurança da ONU tenha tocado desta vez na perigosa "bomba-relógio".

O Conselho de Segurança da ONU questionou as medidas ordinárias e premeditadas da RPDC tomadas para a autodefesa nacional, sem falar nada dos exercícios bélicos conjuntos de grande envergadura e das frequentes provas de armamentos de ataque dos EUA e suas forças seguidoras, o que é uma demonstração evidente da pauta de padrão duplo e da negação da imparcialidade, objetividade e igualdade, consideradas como vida das atividades da ONU.

Em seu recente discurso de orientação política, o Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC, Kim Jong Un, destacou que se toleramos ou deixamos passar a conduta parcial e dual dos EUA, as forças hostis podem torná-la um fato consumado e enfatizou que não devemos ceder nem um centímetro na defesa dos direitos independentes de nosso Estado mas tomar as fortes contramedidas estatais sem tolerar nunca nem uma mínima tentativa de infringir a soberania nacional da RPDC.

O Conselho de Segurança da ONU deve refletir bem sobre a consequência que se emanará no caso de nova violação da soberania da RPDC inclinando-se ao pensamento e juízo bandidescos ao estilo estadunidense e aplicando a pauta de padrão duplo.

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