O vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Pak Myong Ho, publicou no dia 22 a seguinte declaração:
Ultimamente os EUA vem agravando a tensão militar incitando a independência de Taiwan, território inseparável da China.
Este ano, esse país despachou com frequência ao Estreito de Taiwan os navios de diversos tipos pretextando a "liberdade de navegação" e agrava de maneira gradual a situação de lá mobilizando recentemente um navio de um país aliado.
Os EUA publicou o plano de venda para Taiwan dos armamentos avaliados em 750 milhões de dólares esgrimindo a ilegal "lei de relações com Taiwan" e eleva ainda mais o grau de ameaça militar sobre a China empreendendo os exercícios militares conjuntos de grande tamanho nas zonas marítimas próximas de Taiwan.
Foi divulgado o segredo de que os comandos e um destacamento da infantaria de marinha dos EUA treinaram os militares de Taiwan permanecendo lá mais de um ano.
Isso comprova que embora os EUA diga superficialmente que mantém a política de "uma só China", utiliza na prática Taiwan como instrumento de pressão contra a China e base avançada para atacá-la no tempo de emergência.
Taiwan é parte da China e seu problema é um assunto interno da China.
A conduta dos EUA é a aberta intervenção nos assuntos internos da República Popular da China e constitui uma séria ameaça para a paz e estabilidade internacionais.
É natural e justo que o governo chinês tenha exigido em várias ocasiões aos EUA que cumpra com ações o princípio de "uma só China" e o compromisso contraído com a China, não tenha nenhuma forma de viagem recíproca de nível governamental com Taiwan, nem envie sinal errôneo às forças separatistas taiwanesas e tampouco exacerbe a tensão no Estreito de Taiwan.
Apoiamos totalmente a posição do governo e povo chineses de defender a soberania nacional e a integridade territorial do país e lograr sem falta a reunificação da pátria.
A situação de Taiwan está relacionada com a da Península Coreana.
A intervenção imprudente dos EUA no problema de Taiwan entranha o perigo potencial que pode acelerar a piora da delicada situação da Península Coreana.
É um fato conhecido que se utilizam na pressão anti-China os efetivos e bases militares dos EUA no território sul-coreano e que as enormes forças armadas dos EUA e seus seguidores, que se concentram nos arredores de Taiwan, podem incorporar-se em qualquer momento à operação militar contra a RPDC.
As forças hostis já dão acicate à mobilização de suas forças armadas em todas as direções, que apontam à RPDC e China, insistindo absurdamente com sua lógica de bandido em que estes dois países podem causar juntos a tensão militar em Taiwan e na Península Coreana. Esta realidade comprova que os EUA tenta esmagar a RPDC a a China, Estados socialistas, para manter sua posição hegemônica.
Os EUA deve ter em mente que sua intervenção imprudente em assuntos internos, ações em busca de divisão e aberta conduta de padrão duplo serão um tiro no pé.
Seguiremos observando com vigilância a conduta hegemônica dos EUA no problema de Taiwan vinculando-a com a situação da Península Coreana.
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