quarta-feira, 24 de abril de 2019

Porta-voz do CRPP condena exercícios militares na Coreia do Sul


Desde o dia 22, a classe militar sul coreana realiza exercícios aéreos anti-RPDC, contraparte do diálogo, junto com as tropas estadunidenses estacionadas na Coreia do Sul, mobilizando muitas forças aéreas como os caça-bombardeiros F-15K, KF-16 e F-16.

Em sua declaração no dia 25, o porta-voz do Comitê para a Reunificação Pacífica da Pátria denunciou este fato que significa um desafio aberto à histórica Declaração de Phanmunjom de 27 de Abril e a Declaração Conjunta de Pyongyang de Setembro que refletem a vontade de toda a nação coreana aspirante à paz e prosperidade da Península Coreana.

"Trata-se também de uma violação flagrante do Acordo do Domínio Militar em que ambas partes coreanas se comprometeram a esforçar-se juntas para relaxar a tensão militar e eliminar as relações hostis", destaca o documento, e prossegue:

"Em vez de fazer todo o possível para cultivar a valiosa semente da paz, reconciliação e cooperação com as forças unidas do Norte e do Sul, as autoridades sul coreanas recorrem a esse ato de traição que nada contra a corrente de reconciliação da Península Coreana, preparada de maneira conjunta pelo Norte e o Sul ao longo do ano passado, o que nos decepciona profundamente.

Ao realizar a presente simulação aérea de grande dimensão, as autoridades sul coreanas anunciam que desapareceu a história a manobra Max Thunder e que reduziram o tamanho do treinamento tomando levando em consideração a situação da Península Coreana.

Porém, eles estão muito equivocados, se pensam em acalmar a RPDC e se esquivar das críticas da opinião pública interna e externa com tais ações.

Em março passado, levaram a cabo outra manobra militar, que veria ter sido suspendida, substituindo seu nome de "Key Resolve" para "Tongmaeng" (동맹 - aliança em coreano) e pensam em repeti-lo futuramente.

Elas não poderão dissimular nunca o caráter agressivo, ofensivo e conflitivo de seu encoberto ato hostil embora mudem o nome dos exercícios militares e falem muito da "redução de tamanho".

É natural que o vento produza a onda. Se as autoridades sul coreanas cometem abertamente as provocações militares contra a RPDC junto com os EUA, será produzida inevitavelmente a reação correspondente de nosso exército.

Seja qual for nossa contramedida, as autoridades sul coreanas não poderão reprová-la e no caso de criticá-la, o problema se tornará mais complicado e a situação ficará feia.

As autoridades sul coreanas devem portar-se com juízo tendo em mente que podem cair no perigo irreparável das relações intercoreanas em seu conjunto devido a seu ato traidor contra a parte compatriota que se comete abertamente na atual época importante de fomentar ou não o clima de melhoramento desses vínculos. "

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