domingo, 28 de abril de 2019

A posição invariável da RPDC para a reunificação pacífica e independente da Coreia


No último sábado (27), completou-se exatamente um ano desde o histórico encontro e conversações de Cúpula Norte-Sul realizado em Panmunjom, onde o Máximo Dirigente Kim Jong Un e o Presidente Moon Jae In, em seu primeiro encontro, decidiram abrir uma nova era de reconciliação entre as partes coreanas, deixando de lado o passado de confrontação promovido pelas forças conservadores e pelas forças hostis externas, e abrindo uma nova era brilhante de paz, prosperidade e reunificação para a nação coreana.

Esta ocasião que atraiu os olhares de todo o mundo mostrou o poderio das forças unidas do povo coreano e consequentemente aplicou um duro golpe nas forças belicosas, anti-reunificação e lacaias, ao mesmo tempo em que promoveu um clima pacífico e harmonioso no entorno da Península Coreana e na região do leste asiático, ganhando assim elogios e apoio da sociedade internacional de forma geral.

Naquela sexta feira de 2018, a região conhecida por todos como a marca da divisão da Coreia, transformou-se no ponto de partida de uma nova estrada para a realização da tão esperada reunificação nacional, que é, acima de tudo, o desejo da grande maioria do povo coreano. Foi aprovado naquele dia a "Declaração de Panmunjom para a Paz, a Prosperidade e a Unificação da Península Coreana" e, ante ao mundo, os máximos líderes do Norte e do Sul declararam o início de uma nova era de paz.

Tudo isso, sem margem de dúvidas, foi proporcionado pela atitude iniciativa e audaz do Máximo Dirigente Kim Jong Un, grande patriota e destacado líder do povo, que em sua Mensagem de Ano Novo de Juche 107 (2018) demonstrou a vontade da parte nortenha de descongelar as relações intercoreanas e caminhar junto com as autoridades sul coreanas no caminho da reunificação nacional.

Apontando os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyongchang, na Coreia do Sul, como um possível meio de reconectar os laços intercoreanos, chamando o governo sul coreano à mostrar sua posição acerca do tema. Em resposta à iniciativa do líder norte coreano, o presidente sul coreano estendeu as mãos para os compatriotas do norte participarem da competição esportiva e tomou todas as medidas necessárias para garantir o evento como uma grande celebração de toda a nação.

Sem dúvidas, os Jogos Olímpicos de Pyongchang, no âmbito político teve um resultado magnífico, pois foi promovido o clima favorável à reunificação independente e pacífica da Coreia, promovendo o entendimento e diálogo entre as partes, ao mesmo tempo em que provocou a fúria dos amantes da guerra. Embora alguns ruidosamente tenham dito, e alguns ainda falam, que a atitude do Norte foi uma "artimanha" para melhorar a imagem do país perante ao mundo e garantir "brechas" para o desenvolvimento nuclear e para furar as sanções internacionais impostas à ela, as ações concretas tomadas pelo governo norte coreano demonstram que tal pensamento não passa de uma farsa criada pelas forças que se encontram ameaças com o avanço das relações intercoreanas, e que foi fortemente propagada pelas forças reacionárias como forma de manipular a opinião pública.

A posição tomada pela República Popular Democrática da Coreia é a mais correta e sincera; atitude que demonstra qual é o governo coreano genuinamente patriótico, comprometido com a causa sagrada da nação de 5000 anos. Apesar dos percalços que surgiram no transcurso do tempo, a RPDC tomou posições sensatas para fortalecer os laços intercoreanos e promover o entendimento entre as partes.

Na Reunião do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, convocada em 9 de abril, o Máximo Dirigente esclareceu o rumo de desenvolvimento das relações intercoreanas e orientou todos a tomar medidas relevantes para promover a comunicação entre a parte. Na  Terceira Reunião Plenária do Sétimo Comitê Central do PTC anunciou ante ao mundo a ousada decisão de cessar os testes de armas nucleares e de mísseis, prometendo encerrar a base de testes nucleares de Punggye-ri, postura que foi altamente avaliada não somente pelas autoridades sul coreanas, mas também pela sociedade internacional e até mesmo pela administração de Trump.

Com comentários desvirtuados daqueles que se encontraram isolados da corrente da época para diálogo, alguns conservadores, incluindo autoridades japonesas, fizeram distorções absurdas para tentar manchar a digna imagem da RPDC e interromper o processo de conversações de alto nível. Alguns falavam que a RPDC não cumpriria com sua promessa de desnuclearização e que o governo norte coreano não estava comprometido realmente com a paz e segurança mundial. Mas eles foram massacrados com o rolo compressor da verdade; o Norte permitiu que autoridades e jornalistas assistissem ao processo de fechamento da base de testes nucleares de Punggye-ri, e outras medidas de boa fé sendo tomadas pelo país do leste asiático.

Quebrando o entrave no diálogo intercoreano, com o cessar das atividades consideradas hostis pelo governo sul coreano, foi aberto um amplo caminho para desenvolver-se um diálogo direto e extenso entre as partes e por fim alcançar uma declaração significativa que traria paz ao povo coreano. Com essa posição sincera, o Máximo Dirigente Kim Jong Un recebeu cordialmente o enviado do presidente Moon, o compatriota Jong Ui Yong, chefe do Departamento de Segurança Nacional de Chongwadae, e sua comitiva, com quem manteve conversações importantes para a resolução de questões relacionadas ao histórico encontro e conversações de Cúpula com o homólogo sul coreano.

Nesta ocasião, ambas partes mostraram-se satisfeitos com os resultados nas negociações de alto nível realizadas em Panmunjom e altamente avaliaram o resultado positivo que trouxe a participação conjunta do Norte e do Sul nos Jogos Olímpicos de Inverno realizados em fevereiro. Acertaram também o início da cooperação em vários setores e prometeram dedicar ingentes esforços para esta importante tarefa.

Mesmo com uma agenda apertada, o líder da Coreia socialista arranjou tempo para assistir a apresentação de artistas sul coreanos no começo de abril e os agradeceu profundamente por visitarem o Norte e mostrarem o sentimento fraterno com seus compatriotas. Foi uma resposta positiva do governo sul coreano, que havia permitido a apresentação de artistas norte coreanos em solo sul coreano por ocasião dos Jogos Olímpicos de Inverno, o que elevou o clima pró-reunificação.

Em 27 de abril, tivemos então o histórico evento na Península Coreana, quando os máximos líderes do Norte e do Sul cruzaram a linha divisória e realizaram conversações em clima cordial. Naquele dia em que decisões importantes para o futuro da nação coreana foram tomadas, o povo coreano no Norte, no Sul e no exterior pôde ver mais uma vez que são parte de uma mesma nação, que foi dividida artificialmente por forças externas.

Vendo a diferença do horário entre o Norte e o Sul, o Máximo Dirigente mostrou-se comovido com o fato de que uma mesma nação pudesse ter dois horários distintos e tomou a medida para ajustar o horário de Pyongyang igual ao de Seul, medida significativa elogiada pela parte Sul.

Depois da histórica Declaração de Panmunjom, foram avançadas as negociações entre as partes, embora em ritmo abaixo do esperado, enquanto alguns diziam absurdo como "a Coreia do Norte se rendeu, está entregando as armas" e "o governo de Moon Jae In é manipulado pelo Norte", dentre outras loucuras daqueles que negam a realidade.

Por outro lado, a RPDC manteve invariável sua posição; contudo, não se pode dizer o mesmo das autoridades sul coreanas. A lentidão nos avanços nas relações intercoreanas, os contantes movimentos das forças conservadoras contra o movimento, e posturas belicistas da parte sul fizeram o governo norte coreano fazer críticas justas, porém, sempre com a disposição de reparar os danos.

Depois da postura cambaleante da parte Sul, em contraste com o Norte que neste momento até mesmo começava o diálogo com os EUA, tendo o Máximo Dirigente se encontrado com o Secretário de Estado dos EUA, Pompeo, foi realizada em 26 de abril no Pavilhão de Thongil da zona da parte norte da Panmunjom, a Quarta Cúpula Norte-Sul onde Kim e Moon reforçaram o entendimento mútuo e se comprometeram a seguir juntos na estrada da melhoria das relações intercoreanas, com um diálogo sincero.

A RPDC voltou a atrair os olhares do mundo ao realizar a Cúpula com os EUA em Singapura onde o Máximo Dirigente Kim Jong Un e o Presidente Trump assinaram uma declaração conjunta para promover a paz e a segurança mundial, a desnuclearização da Península Coreana e o estabelecimento de relações normais entre as partes. Tal acontecimento foi elogiado na Coreia do Sul.

Conversações de alto nível foram realizadas em várias ocasiões e a cooperação entre o Norte e o Sul avançaram com mais força, porém, eram constantes as posições duvidosas do governo sul coreano enquanto ao tema. Vimos em meio ao diálogo, declarações que vão contra a Declaração de Panmunjom ao apresentar uma forma unilateral de desnuclearização, introdução de armas e realização de exercícios militares, além da sempre explícita postura servil da Coreia do Sul em relação aos EUA.

A Coreia Juche tomou as medidas cabíveis para defender os interesses supremos do país e assegurar a paz, tomando as contra-medidas sensatas aos atos provocativos da contra-parte. Fez, sem sombra de dúvidas, as negociações seguirem graças às suas medidas sempre muito bem pensadas.

Com todos os esforços realizados pelo Norte, foi realizada a histórica V Cúpula Norte-Sul em Pyongyang, onde as relações intercoreanas foram levadas à um nível mais elevado com a aprovação da Declaração de Pyongyang de Setembro na qual os líderes ratificam a unânime vontade de cumprir cabalmente as tarefas da Declaração de Panmunjom e estabeleceram novos meios para reforçar a cooperação e intercâmbio entre as partes.

Todavia, mesmo com tudo o que foi feito em um ano histórico onde foram realizadas três Cúpulas Norte-Sul, algo inimaginável até pouco tempo, o governo sul coreano manteve-se na posição cambaleante, sem conseguir livrar-se da relação mestre-servo com os EUA.

Embora tenha um governo mais aberto ao diálogo e consideravelmente progressista, a Coreia do Sul ainda não consegue se livrar desta maligna "aliança" com seus próprios agressores. Foi claramente exposta esta relação quando Trump disse que "eles não fazem nada sem nossa aprovação" se referindo à declaração da Ministra das Relações Exteriores da Coreia do Sul sobre relaxar as sanções contra o Norte.

Foi visto também a posição de vincular o ritmo das relações Norte-Sul ao das relações RPDC-EUA, posição tomada pelo governo estadunidense temendo que o Norte e o Sul da Coreia finalmente formem uma aliança firme e independente, e que avancem com as forças próprias sem pedir autorização de ninguém. Como verdadeiros servos, as autoridades sul coreanas tiveram que acatar à tais resoluções dos EUA.

Embora também tenham pagado de "apaziguadores" quando as relações RPDC-EUA balançavam graças às infâmias proferidas por figuras ridículas como Bolton e Pompeo, e ações hostis militaristas dos EUA, o governo sul coreano permitiu a realização de novos exercícios militares, que embora com outro nome e tamanho reduzido, continuam tendo o mesmo caráter agressivo e provocativo de sempre.

Os exercícios "Tongmaeng" (Aliança) são uma afronta e um desafio aberto, que vão contra o desejo unânime de todo o povo coreano e da sociedade internacional pela paz, segurança e prosperidade comum. O que piora a situação é que prestes a completar um ano da Declaração de Panmunjom, novos exercícios militares foram planejados para agosto, além dos que foram realizados recentemente com novo nome.

Se na época das Olimpíadas de Inverno os EUA permitiu o cancelamento dos exercícios militares planejados para aquela época, agora o mestre dá as ordens e as autoridades sul coreanas apenas acatam e não ousam confrontar a posição de seu amo gringo.

Certa vez, em entrevista à emissora estrangeira, o Presidente Moon até mesmo disse que após a reunificação as tropas estadunidenses deveriam continuar estacionadas no território coreano, ressaltando a importância da aliança entre as partes. Isso vai contra até mesmo sua posição durante sua campanha eleitoral quando afirmava que "as vezes é preciso saber dizer não aos EUA".

Depois do fracasso da Cúpula do Vietnã, onde os EUA apresentou uma postura bandidesca totalmente unilateral, a Coreia do Sul tem deixado as relações intercoreanas na inércia e trazendo, consequentemente, o clima de tensão de volta à Península Coreana com seus atos perigosos.

Em seu discurso de orientação política proferido na primeira sessão da XIV legislatura da Assembleia Popular Suprema da RPDC, em 12 de abril de 2019, o Máximo Dirigente Kim Jong Un esclareceu as medidas a serem tomadas para promover as relações intercoreanas, chamando as autoridades sul coreanas a tomar a posição independente.

O Máximo Dirigente camarada Kim Jong Un disse: "Em vez de portar-se como 'mediadoras' e 'promotoras' deixando-se levar pela tendência e fazendo viagens apressadas e buliçosas, devem ser responsáveis defensores dos interesses nacionais que como membros da nação, digam dignamente o que deve ser dito com critério próprio."

A declaração do líder norte coreano representa bem a posição da grande maioria dos coreanos e dos progressistas do mundo todo que acompanham ansiosamente os movimentos na Península Coreana e torcem pela reunificação pacífica e independente em tempo propício.

Após realizar recentemente a primeira visita à Rússia, onde encontrou-se com o Presidente Putin e manteve diálogo frutífero para o fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países e para a defesa da paz e segurança regional, as autoridades sul coreanas têm se mostrado novamente atentas aos movimentos daquele que é um verdadeiro líder patriota.

Com visão à um futuro brilhante e próspero, onde a paz seja permanente na Península Coreana e na região, o Máximo Dirigente Kim Jong Un trabalha incansavelmente para superar todos os obstáculos que surgem, mantendo sempre a posição sincera em todos os diálogos.

Com a orientação do Máximo Dirigente, a RPDC mantém seu caráter independente e aberto ao diálogo e cabe à contraparte se desvincular de uma vez por todas da relação de vassalagem em relação aos EUA e finalmente avançar com passos firmes para a reunificação da Coreia, honrando a Declaração de Panmunjom.

Por: 레난

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