domingo, 17 de agosto de 2025

Kye Yong Chun

O camarada Kye Yong Chun foi um dos jovens mais ativos no movimento revolucionário coreano durante o período de resistência contra o imperialismo japonês. Ele estudou na Escola Uisuk de Hwasong, onde se destacou por sua paixão pela leitura e seu interesse nas ideias comunistas, especialmente nas obras como "O Manifesto Comunista". No entanto, sua dedicação extrema aos estudos muitas vezes o colocava em conflito com as regras da escola — chegando a faltar aulas para continuar lendo escondido, o que trouxe problemas tanto para ele quanto para seus colegas.

Sua atuação revolucionária se expandiu rapidamente. Participou de diversas organizações de juventude, como a Associação das Crianças, a Associação de Estudantes Coreanos, a União da Juventude Comunista e a União da Juventude Anti-imperialista. Ele foi um dos membros fundadores da primeira organização partidista estabelecida em Kalun, e também ajudou a formar e treinar núcleos revolucionários em várias regiões da Manchúria e da Coreia, como Jilin, Liuhe, Xingjing e Antu. Nessas atividades, organizou grupos de estudo, debates, aulas de política e sessões culturais, sempre buscando conscientizar as massas e ampliar a base do movimento.

Durante a década de 1930, Kye Yong Chun teve papel fundamental em missões estratégicas e de formação política. Ele deu cursos para líderes de organizações locais sobre a linha revolucionária do Juche, os princípios táticos e estratégicos discutidos na Conferência de Kalun e sobre métodos de trabalho com as massas. Também atuou diretamente em missões operacionais, como a transformação de agências legais em órgãos de apoio à revolução, e colaborou com a Agência de Vendas de Arroz de Gongzhuling, que foi convertida em um instrumento para facilitar o trabalho do Exército Revolucionário da Coreia.

Além disso, o camarada Kye Yong Chun contribuiu para a arte revolucionária. Ele liderou o grupo artístico sediado na Escola Samsong, onde produziu e dirigiu a ópera "A Florista" (escrita por Kim Il Sung), apresentada em comemoração ao aniversário da Revolução de Outubro. Sua dedicação ao movimento era reconhecida não só por seus companheiros, mas também pela população local, que o via como uma figura inspiradora. Apesar de suas constantes mudanças de função e de localidade, seu compromisso com a causa revolucionária nunca vacilou, sendo lembrado com afeto e respeito por seus camaradas até mesmo após partirem para diferentes frentes de luta.

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